Como usar o site????

Coluna da direita:
Vá direto ao ponto: nesta sessão você vê todas as postagens divididas por categorias.
Abaixo se encontram os EBOOKS de fisioterapia, Ebooks são livros e materiais para download.
Arquivos em .rar alguns arquivos se encontram compactados em rar, para abri-los basta baixar o programa winrar procure no google. Para finalizar há alguns sites que exigem um tempo entre cada download, para não ficar esperando basta desconectar e conectar a internet ou reiniciar o computador.

domingo, 28 de março de 2010

Fluoxetina aumenta ativação muscular em pacientes com AVC antigo


Objetivos

Este estudo piloto explora a influência de uma dose única de fluoxetina (20 mg) sobre os padrões de ativação muscular e a capacidade funcional dos músculos da parte distal do membro superior nos pacientes com sequela de acidente vascular cerebral (AVC).

Métodos

Foi conduzido um ensaio clínico cruzado e controlado com placebo em dez pacientes. Depois da administração de uma dose única de fluoxetina (20 mg) ou de um placebo, foi medida a ativação muscular da parte distal do membro superior durante força máxima (isométrica) do músculo flexor radial do carpo e do músculo extensor radial do carpo. Foram medidos os tempos de retardo, a força do aperto de mão e o índice de motricidade para avaliar a capacidade funcional.

Resultados

Depois da tomada de fluoxetina, foi encontrado um aumento significativo da ativação nos músculos agonistas e antagonistas do membro superior parético (p < 0,05). Este aumento não influenciou a função motora.

Conclusões
Neste estudo piloto, verificou-se que a fluoxetina influencia a eferência motora em pacientes com sequela de AVC. Portanto, a fluoxetina pode influenciar a recuperação motora depois do AVC. É preciso conduzir estudos adicionais para explorar os efeitos da fluoxetina sobre a recuperação motora depois de AVC.

BERENDS, H. I. et al. Single Dose of Fluoxetine Increases Muscle Activation in Chronic Stroke Patients. Clinical Neuropharmacology, v. 32, n. 1, p. 1-5, 2009.

Pelo pouco conhecimento que tenho sobre a Fluoxetina(Prozac comercialmente conhecido)
ele é um inibidor da recaptação de serotonina, sendo um recurso muito utilizado em casos de depressões ,manias, toc e muitas outras neuropsicopatologias. Agora como isso afeta a motricidade?? Sera que a depressão, comum em pacientes que sofreram um AVE, influencia na força? :O
Olha tenho conhecimento do uso do diazepam(é um benzodiazepinico que proporciona enre varios fatores miorelaxamento, traduzindo é um inibidor cerebral) na espasticidade.

Sobre a fluoxetina não encontrei nada, pesquisei a farmacocinética dele e nada também, quem quiser me ajudar ganha um doce na páscoa.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Crioterapia & TENS

Umas das modinhas atuais na fisioterapia é a fusão de duas tecnicas de analgesia, a associação do TENS com crioterapia para uma mais eficiente obtenção analgésica. bem antes de saber qual a mecânica deste tratamento associado é necessário conhecer essas duas modalidades terapêuticas, então vamos fazer um curto e objetivo resumex.
Vasconcellos (1998) cita que os efeitos terapêuticos da crioterapia estão condicionados a alguns fatores, como: duração da aplicação, área da superfície tratada, intensidade do frio, local do corpo e suas estruturas anatômicas, sensibilidade e resposta individual, e quadro a ser tratado. Todos esses condicionantes estão submetidos às respostas teciduais ao frio, principalmente do tecido nervoso, suas terminações, seus mediadores bioquímicos, seus envoltórios e suas especificidades de fibras. Com o propósito analgésico, usa-se o frio como contra-irritante, produzindo endorfinas e aumentando o limiar da dor. Abaixo de 10ºC, ocorre bloqueio total das transmissões dos impulsos nervosos. Até quarenta e oito horas após traumas leves ou moderados, o frio vai atuar tanto na diminuição da dor como prevenindo edema e sangramentos, por vasoconstrição reflexa simpática e liberação de histamina. Deve-se ter atenção para o período de vasodilatação pós-aplicação, que poderá aumentar o edema e sangramento. Aplicações rápidas, de menos de oito minutos, servem para estimular contrações em músculos comprometidos ou fracos. Aplicações acima de quinze minutos induzem ao relaxamento muscular.


TENS promove analgesia predominantemente por meio do mecanismo do portão ou teoria das comportas, proposta por Melzack e Wall5, que provoca analgesia mediante a ativação seletiva das fibras táteis de diâmetro largo (A-beta), sem ativar fibras nociceptivas de menor diâmetro (A-delta e C). A atividade gerada nas fibras A-beta inibe a atividade em curso dos neurônios nociceptivos no corno dorsal da medula espinal5. Adicionalmente, o mecanismo analgésico da TENS parece também estar relacionado à ativação de receptores para opióides endógenos, na medula espinal,
Neste tipo de estimulação, a analgesia é imediata ou após dez minutos de aplicação, efeito que perdura de 20 a 30 minutos até duas horas Santuzzi, 2008.
Então vejamos, um leva analgesia pela ativação de outras fibras nervosas táteis que são mais velozes que a fibras nociceptivas gerando uma analgesia e a crioterapia abaixo de 10ºC gera um bloqueio nervoso total e grais superiores geram um retardo na condução nervosa. Seguindo por esses conceitos, essas duas técnicas seriam antagônicas, a crioterapia impediria a condução nervosa aferente que o TENS precisa usar pra gerar analgesia, porem a crio inicialmente gera sensações desconfortáveis no qual o TENS poderia atuar.
Confuso??? Muito...mas será que há algum beneficio no uso desta técnica alem da analgesia inicial dos efeito da crioterapia?
Estudos realizados no Mickey (ratos) demonstraram que tanto a TENS como a crioterapia promoveram analgesia na pata do animal quando utilizadas isoladamente, mas ao associar os dois recursos teve-se reversão na analgesia, Geraldo, 2005.
Outro estudo também realizado com ratos obteve o mesmo resultado porem ressalta que esta técnica pode gerar resultados positivos em casos de dores geradas por edemas, Santuzzi, 2008.
Ambos dos estudos colocam em pauta a falta de informação literária sobre a associação do TENS com a crio e também ressaltam a idéia que uma técnica pode antagonizar a outra.
Saindo do universo dos roedores, teve um trabalho apresentado que menciono a associação das técnicas em humanos, mas especificamente na dor crônica do joelho, a avaliação com escala EVA e o SF36, foi realizada após a aplicação combinada da crio e TENS com duração de 30min, os resultados indicaram uma melhora na qualidade de vida e diminuição da dor, Silvia, 2008.
Então fisioterapia baseada em evidencia again... Mais uma vez se vê resultado e sem um porque. A minha opinião é aquela que já falei o TENS pode auxiliar nas sensações desconfortáveis da crio, então pessoas que não tem uma tolerância ao frio agora podem fazer uso da crioterapia, outro dado obtido é que em processos algícos gerados por edemas a associação da técnica pode trazer algum resultado decorrente à diminuição do edema.


Referencias
VASCONCELLOS LPWC. Noções de crioterapia. Revista Perspectivas Médicas, 9, 1998, 29 – 31
SILVA, Demanuel Luiz ; TAVARES, Marcelo Rodrigo ; EFEITO DA TENS ASSOCIADA À CRIOTERAPIA NA DOR CRÔNICA DE JOELHO. III Simpósio de PesquisaVII SEMIC - Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS 1º a 3 de outubro de 2008
Santuzzi CH1,2, Gonçalves WLS1, Rocha SS2, Castro MEC1,3, Gouvea SA2, Abreu GR1 Efeitos da crioterapia, estimulação elétrica transcutânea e da sua associação na atividade elétrica do nervo femoral em ratos.
Balisa, Geraldo Guilherme Silva e colaboradores. AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA(TENS) ASSOCIADA À CRIOTERAPIA NO CONTROLE DA DOR, 2005.

Crioterapia e TENS Fuuuuuuuusão????

Se você não entendeu a piada, é um sinal que você não teve infância.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Velocidade da marcha, o sexto sinal vital?


Temperatura Corporal ... Frequência Cardíaca ... Pressão Arterial ... Freqüência Respiratória ... Dor ... e ... ?
Estamos prontos para um sexto sinal vital? Você já parou pra pensar que talvez a mensuração da velocidade da marcha deva ser realizada de rotina? Quem concorda? Quem discorda? Seriam as evidências fortes o suficiente para identificar a velocidade da marcha como o sexto sinal vital? Será que este sinal vital deve ser apenas algo a ser documentado OU será que de fato a modificação da velocidade por meio da fisioterapia é capaz de modificar para melhor a vida de alguém?

No final do ano passado foi publicado um "white paper" na revista geriatric physical therapy, onde as fisioterapeutas Stacy Fritz, e Michelle Lusardi, ambas PhDs fazem uma belíssima revisão do tema e lançam a discussão.

Tenho certeza que mesmo que não consigam estabelecer a velocidade da marcha como sinal vital, certamente terão dado uma imensa contribuição para difundir ainda mais este teste como parte integral da avaliação fisioterapêutica.

Abaixo o link para quem quiser baixar o artigo original e em seguida, a tradução livre do artigo.
Boa leitura

http://www.geriatricspt.org/members/pubs/journal/2009/32-2/JGPTVol32No2fritz.pdf


Velocidade da marcha, o sexto sinal vital

A velocidade de caminhada é "quase a medida perfeita". Pois é uma medida confiável, válida, sensível e específica. A velocidade de caminhada auto-selecionada, também chamada de velocidade da marcha (VM), correlaciona-se com a capacidade funcional, e equilíbrio. A VM tem o potencial para prever o estado de saúde futuro, e o declínio funcional, incluindo internação, alta e mortalidade. A VM reflete tanto as mudanças funcionais quanto fisiológicas, é um fator discriminante na determinação do potencial para reabilitação, e auxilia na previsão de quedas e também o medo de cair. Além disso, a progressão da VM tem sido associada a alterações clínicas significativas na qualidade de vida e na identificação da marcha comunitária e domiciliar. Devido a sua facilidade de uso e propriedades psicométricas, a VM foi utilizada como um preditor e também como medida de desfecho em vários diagnósticos. Além disso, a VM foi escolhida por um grupo de especialistas como a avaliação padronizada para medir a função de locomoção para o Domínio de Função Motora do NIH Toolbox.
A velocidade da marcha, assim como a pressão arterial, pode ser um indicador geral que pode predizer eventos futuros e refletir diversos processos fisiológicos subjacentes. Enquanto a VM não pode estar sozinha como o único preditor das capacidades funcionais, da mesma forma que a pressão arterial não é o único sinal de doença cardíaca,a VM pode ser usada como um “sinal vital” funcional, para ajudar a determinar desfechos, tais como o estado funcional, o local para onde o paciente será encaminhado após a alta hospitalar, e a necessidade de reabilitação (Figura 1).


Caminhar é uma atividade funcional complexa, assim, muitas variáveis contribuem ou influenciam a VM. Estas incluem, mas não se limitam a: estado de saúde do indivíduo, controle motor, desempenho muscular e condição músculo-esquelética, função sensorial e perceptiva, resistência e nível de atividade habitual, estado cognitivo, motivação e saúde mental, bem como às características do ambiente em que a pessoa caminha.
Embora as medidas de desempenho utilizadas em conjunto com a VM são freqüentemente mais capazes de prever o estado de saúde, a utilização isolada da VM pode ser uma excelente preditor. Por exemplo: sozinha, a VM foi capaz de predizer o local da alta hospitalar 78% das vezes, e a adesão de uma avaliação cognitiva ou dos escores iniciais da Medida de Independência Funcional (MIF) não reforçaram significativamente a capacidade de definir se um paciente terá alta para casa ou para uma casa de repouso geriátrica (skilled nursing facility).
Várias avaliações padronizadas e testes de desempenho físico são capazes de predizer o nível funcional e eventos relacionados com a saúde de forma confiável. No entanto, o uso consistente destas medidas não é amplamente praticada. Fatores que contribuem para esta não-utilização de avaliações padronizadas podem incluir o tempo insuficiente, equipamentos ou espaço inadequados, ou a falta de conhecimento na interpretação das avaliações. A VM é uma medida padronizada que pode ser rápida e facilmente incorporados no processo de avaliação/análise do fisioterapeuta.
A determinação de viabilidade é o primeiro passo essencial na decisão de usar ou não um determinado teste ou medida na clínica. As principais questões que os clínicos devem levantar sobre a viabilidade de um teste ou medida são:
(1) O teste é seguro?
(2) O teste é efetivo?
(3) O quão fácil é a administração deste teste?
(4) O quão fácil os resultados do teste são classificados e interpretados?
Uma resposta afirmativa a todas estas perguntas, como o que acontece com a VM, leva a viabilidade de uso em um contexto clínico. A VM é uma medida segura, não requer equipamento especial, não acrescenta nenhum custo adicional a uma avaliação, requer pouco tempo adicional (pode ser administrada em menos de 2 minutes), é fácil de calcular (distância / tempo), e é fácil de interpretar com base em normas publicadas (Figura 2).


A VM pode ser avaliada com rapidez e precisão na maioria dos cenários da prática de fisioterapia, incluindo atendimento domiciliar, reabilitação aguda e subaguda, locais de cuidados prolongados, e escolas. As medições de velocidade de caminhada são altamente confiáveis, independente do método de medição, das populações e das deficiências investigadas. O exame da VM requer um cronômetro e um espaço de cerca de 20 pés (pouco mais de 6 metros). Se possível, a medição deve ser realizada 3 vezes (com poucos minutos de descanso entre as tentativas). A média de três tentativas irá fornecer uma estimativa mais precisa da velocidade real auto-selecionada do que a medição de uma única tentativa.
A Figura 3 mostra um método confiável e barato para coletar a VM utilizando o teste de caminhada de 10 metros (m). Este teste requer um caminho de 20 m em linha reta, com os 5m iniciais reservados para aceleração, 10m para andar em velocidade auto selecionada, e os 5m finais para desaceleração. Marcadores são colocados na posição 5 e 15 m ao longo do caminho. O paciente caminha "em um ritmo confortável" de um extremo ao outro. O fisioterapeuta utiliza um cronômetro para determinar quanto tempo leva para o paciente a atravessar os 10 m centrais do percurso, acionando o cronômetro assim que o membro do paciente atravessa o primeiro marcador e interrompe a cronometragem assim que o membro do paciente cruza o segundo marcador.


Caso não tenha disponível uma passarela de 20 m, distâncias mais curtas podem ser usadas, contanto que haja espaço suficiente para a aceleração e desaceleração (por exemplo, aceleração de 5 pés, 10 pés de marcha livre, e 5 pés finais de desaceleração).
Enquanto a VM varia de acordo com idade, sexo e antropometria, a variação normal da VM varia de 1,2m/s a 1,4m/sec. Esta diretriz geral pode ajudar no acompanhamento de nossos pacientes, juntamente com as normatizações por idade (Figura 2), e outros pontos de corte citados (Figura 1). A interpretação da VM inclui também identificar quando uma mudança constitui-se verdadeira ou um erro da medição. Em um estudo recente, com um grupo diversificado de participantes idosos e com diagnósticos clínicos variados, a variação de 0,05 m / s foi calculada como sendo a mudança necessária para identificar uma variação significativa na VM. Além disso, para pacientes que não têm uma velocidade de marcha normal, uma variação de menos 0,1 m / s é um indicador útil do bem-estar, enquanto uma redução no mesmo montante está relacionada com piores condições de saúde, maiores deficiência, maior tempo de internação e aumento dos custos médicos.
A velocidade de caminhada é uma ferramenta de avaliação e triagem fácil e acessível que deve ser realizada para obter informações sobre a segurança do deslocamento e capacidade funcional de nossos pacientes. Os fisioterapeutas, como especialistas em movimento e função, pode usar a VM como um prático e funcional sexto “sinal vital", examinando a velocidade da marcha da mesma forma que rotineiramente monitoramos a pressão arterial, a freqüência cardíaca, respiratória, temperatura e dor.
Esta revisão resume as fortes propriedades psicométricas da VM e as evidências robustas que justificam a utilização desta medida clínica. A velocidade de caminhada é facilmente mensurável, clinicamente interpretável, e um fator de risco potencialmente modificável. Por estas razões, utilizar a VM como o sexto sinal vital é tanto pragmático quanto essencial.

Fonte: Oguiadofisioterapeuta.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Sentar em W

Sentar em “W” (w-sit) refere-se a postura assumida quando a criança senta-se no chão, com as pernas posicionadas no formato de um W (veja a figura). Esta é uma das muitas posições que uma criança pode assumir enquanto brinca sentada. Em relação a isso, não há nada de errado, pois é normal que a criança transite entre diversas posturas enquanto participa de brincadeiras. De fato, a alternância entre posturas é extremamente benéfica para a criança, pois as transferências entre uma postura e outra ajudam a desenvolver os músculos do tronco e, principalmente, ajudam a formar as primeiras noções de equilíbrio e consciência corporal.
No entanto, se a criança assume insistentemente a postura em “W”, então esta preferência pode vir a gerar problemas não só ortopédicos, mas também em relação ao desenvolvimento motor normal.


O que a criança aprende enquanto brinca sentada
Como exemplificado acima, é normal que a criança modifique constantemente sua postura durante uma atividade lúdica, assumindo inclusive a postura em “W”, sem que isso seja considerado prejudicial. Quando brincam desta forma, as crianças desenvolvem e aprimoram o controle muscular, assim são capazes de realizar rotações de tronco, inclinações, transferências de peso laterais, reações de proteção e trabalham também a dissociação de cinturas. Estas habilidades são primordiais para o desenvolvimento motor das crianças, influenciando inclusive o desenvolvimento da dominância manual.
A relação entre controle de tronco e o desenvolvimento das habilidades manuais pode não ser imediatamente visualizado, porém é verdadeiro e essencial para o planejamento da estratégia terapêutica em crianças com disfunção neuromotora. Este assunto é muito bem explorado no livro “exatamente no centro” da fisioterapeuta norte americana Patrícia Davies (leitura recomendada para todos que pretendem se aprimorar em fisioterapia neurológica). Neste sentido invoco o dogma fisioterapêutico: “Para se ter um bom controle distal é preciso ter boa estabilidade proximal”. Em outras palavras, para escrever, utilizar talheres, ou qualquer outra atividade que exija controle distal, é preciso que o tronco seja estável e ofereça boa sustentação aos músculos que vão movimentar o braço.
Assim, se uma criança varia suas posturas sentadas e desenvolve o controle postural de tronco, então esta boa estabilidade proximal irá oferecer um melhor controle dos membros superiores permitindo que elas manipulem livremente os brinquedos e desenvolvam suas habilidades manuais.

Isto explica aquela estória meio doida de que as pessoas que não engatinharam têm dificuldades em usar a tesourinha para cortar papel. Não sei se você já ouviu isso antes, também não sei se isso é uma verdade ou se é só mais um dos mitos e lendas da fisioterapia, mas se considerarmos que o engatinhar ajuda a fortalecer os músculos abdominais (proximais), me parece razoável assumir que esta lenda talvez tenha algum fundo de verdade.


O que acontece com o controle de tronco quando a criança permanece sentada em “W”
Na postura em “W”, a criança experimenta um grande aumento da base de sustentação quando comparada com outras posturas sentadas, isso lhe garante maior estabilidade estática e menor necessidade de ajustes posturais. Para entender o que isso significa, podemos comparar ao que acontece com nosso equilíbrio quando, de pé, afastamos as pernas (em outras palavras: ampliamos nossa base de sustentação). Para quem nunca ficou bêbado, saiba que nesta postura fica muito mais fácil manter o equilíbrio, sendo inclusive possível voltar pra casa ainda como um ser bípede.
Mas voltando ao assunto: Quando sentada em “W”, o centro de gravidade dificilmente ultrapassará a sua base de sustentação (a área ocupada pelo “W”), desta forma, os músculos do tronco terão pouco trabalho para manter o equilíbrio. Obviamente equilíbrio e estabilidade são coisas boas, no entanto, a instabilidade é essencial para desenvolver reações posturais e força nos músculos do tronco.
O problema é que o “W” é tão estável que não permite à criança exercitar seu equilíbrio, também limita as rotações de tronco e as transferências de peso laterais como aquelas que realizamos para alcançar um objeto.
Uma criança pode escolher sentar-se em “W” simplesmente por não ter de se preocupar com equilíbrio enquanto manipula um brinquedo. Entretanto esta também é uma postura muito conveniente para crianças com disfunção neuromotora, particularmente naquelas com hipotonia de base. Assim, crianças com síndrome de Down, diplegia, e também naquelas com mielomeningocele (devido à fraqueza de tronco) podem preferir sentar-se em “W” por causa de sua dificuldade natural em manter o equilíbrio de tronco.
Como resultado, ocorre um atraso nas aquisições de controle de tronco e equilíbrio devido ao não uso. Como a rotação de tronco está comprometida na postura em “W”, a orientação na linha média é afetada. Além disso, pela falta de transferências laterais e da capacidade de cruzar a linha média (levar a mão esquerda a alcançar um objeto no lado direito do corpo), a criança tende a usar a mão direita no lado direito do corpo e a mão esquerda no lado esquerdo do corpo, afetando o desenvolvimento da dominação manual.


Ponto de vista ortopédico
Quando sentada em “W”, os quadris encontram-se no limite a rotação interna, predispondo a criança a problemas ortopédicos futuros. Nesta posição anormal, o risco de luxação do quadril é preocupante. Além disso, esta posição anormal favorece a instalação de encurtamentos e contraturas musculares, particularmente nos isquiotibiais, adutores do quadril e tríceps sural.
A posura em "W" também pode afetar o desenvolvimento ósseo, favorecendo a anteversão da cabeça do fêmur e rotação interna da tíbia.


O que fazer?
Se você lidando com uma criança sem disfunção neuromotora, orientações simples podem ser utilizadas com sucesso já a partir do primeiro ano de vida. Se você perceber uma freqüência na postura em “W”, basta ajudá-la a modificar a posição com suas próprias mãos, guiando-a, por exemplo, para a postura de pernas cruzadas e conversando com ela explicando que ela precisa endireitar as perninhas ou algo do gênero (para aqueles sem intimidade com o mundo infantil, não adianta nada falar algo como: por favor, rode externamente sua articulação coxo-femoral de modo a manter-se sentada em uma postura motoramente adequada). O fato de uma criança sem disfunção neuromotora sentar-se em “W” é muito mais um hábito do que uma necessidade. Assim, desencorajar o hábito é a melhor pedida.
Quanto às crianças com disfunção neuromotora, bem, agora o buraco é mais embaixo, pois se forem crianças que já se acostumaram ao “W”, elas podem ficar muito inseguras e irritadas ao serem forçadas a assumir qualquer outra postura sentada. Neste caso, a ajuda dos pais é fundamental para desestimular o sentar em “W” em casa. Além disso, envolver a criança em atividades lúdicas manuais nas quais elas permaneçam em qualquer outra postura que não o “W” irá ajudar no desenvolvimento dos músculos do tronco e desenvolvimento do equilíbrio.


Fonte: guiadoFisioterapeuta.

" A probeza bateu em minha porta e eu... Abre... Senhoras e senhores poem a mão no chão senhoras e senhores pulem num pé só" uahsuahsuashu

É... se você está no maior perrengue e não tem 300 reais para comprar o Magge, não se desespere temos uma técnica a "Facilitação Financeiroproprioceptiva"


Basta acessar o link e baixar o Ebook do livro gratuitamente, pronto Magee em suas mãos. Para desencargo de consciência, peço que leiam os termos de uso do nosso blog que se encontra no final da pagina.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Video aula Mulligan Taping Techniques 2009


Um DVD com as técnicas de Taping (bandagem funcional, cinesiotaping, esparadrapos milagrosos chamem do que quiser)do Mullingan então sou super fã dessa técnica, acho que sabendo usar e não usando isoladamente pode ajuda muuuuuuuuito, pode ajudar tanto o paciente quanto o terapeuta, como por exemplo o uso da bandagem para uma melhor biomecânica articular e alivio da dor, traduzindo é ótimo baixem aprendam e usem se aprenderem.

PArte1.
Parte2.
Parte3.

Eu Tubi????

Eu Tubi é um site sério apesar do nome, é fantástico, acabei de descobrir ele, é como se fosse um youtube só que voltado para fisioterapia e pelo "EU" já da pra saber que é brasileiro, olha o site é simplesmente formidável tem de tudo, desde técnicas, tem reportagens, tem aulas básicas, e mais um montão de coisas. Acessem vocês vão gostar.

Aula-Treinamento muscular respiratório

Aula sobre treinamento muscular e mecânica do sistema respiratório, ministrada pela Fisioterapeuta Drª Marta Damasceno. Aprenda como trabalhar com curvas do sistema respiratório.
Nossa que aula excelente, ideal para revisão e também para quem ta aprendendo, recomendo, recomendo mesmo.

AcesseAqui.
Basta acessar o link e pronto a aula começa, não precisa mudar os slides pois eles mudam de acordo com a aula. :O óóóóóó Não é magia é tecnologia. ahsuahs

Fonte: ConcursoFisioterapia.

Mulheres que entraram pra historia

Em homenagem as mulheres, hoje posto as mulheres, ou melhor, as “guerreiras” que marcaram a historia da fisioterapia.

Mary Livingston McMillan: Primeira Presidente e genericamente considerada a fundadora da Associação Americana de Fisioterapia. Foi designada como assistente-chefe de reconstrução do Hospital Walter Reed, e lá fundou o primeiro departamento de fisioterapia no exercito dos Estados Unidos. Autora do primeiro texto cientifico de fisioterapia (Massage and Therapeutic Exercises). Foi voluntária na segunda guerra mundial no Hospital do exercito de Manila, em 1941 foi feita prisioneira de guerra pelos japoneses onde morreu em 1959. O premio de reconhecimento Mary McMillan Scholarship Award foi consagrado em 1963 por reconhecimento e honra proeminente dos estudantes de fisioterapia. McMillan foi o espírito-guia da profissão de fisioterapia e o liderou em direção aos mais altos padrões de tratamento e preparação acadêmica.

Marie Marcellin Lucas Championnère, cirurgiã francesa, foi a primeira a explicar os benefícios da massagem como acompanhamento de cirurgia ortopédica e “fixação óssea”. Em 1889 publicou um relatório demonstrando uma taxa mais rápida de cicatrização e fortalecimento ósseo sem imobilização do membro superior.


Wilhelmine Wright, adminatrou a clinica escola de Robert Lovett (famoso pelo tratamento da pólio e escoliose) no Boston Children’s Hospital, onde realizou extensas publicações sobre o treinamento muscular. Leciono a técnica de exame Manual muscle testing, transformando músculos individuais totalmente paralisados em normais e aplicou esses resultados ao feitio da intervenção para aumentar a função. Seu trabalho Muscle Function é uma das referencias que marcou a historia da fisioterapia.

Marguerite Sanderson, durante a primeira Guerra leciono educação fisioca corretiva na Boston School os Physical Education, Estudou com Marjorie Bouvé e Mary.

Margaret Maggie Knott: desenvolveu a facilitação neuromuscular, e em 1956 publicou um livro sobre o tema junto com Dorothy Voss, que doou para o McMillan.

E muitas outras mulheres deixaram sua marca na historia da fisioterapia, no ranking geral do histórico de fisioterapeutas que influenciaram a Gênese da Fisioterapia dos primeiros 36 indivíduos que influenciaram a fisioterapia 22 eram mulheres.


Um anjo apareceu e disse, "por que você está gastando tanto tempo fazendo isso?"
E o Senhor respondeu: "Você viu a planilha de especificações técnicas dela? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico, tem mais de 200 partes móveis, todas intercambiáveis, funcionar com coca-cola diet e o resto do almoço, ter um colo que pode acolher quatro crianças de uma vez, ter um beijo que pode curar qualquer coisa, desde um joelho arranhado até um coração partido e ter dois pares de mãos."
O anjo ficou impressionado com as exigências: -"Dois pares de mãos" ! Não tem jeito! E isso é só o modelo básico? Isso é demais para um dia só de trabalho. Deixe para terminar amanhã.
- "Mas eu não posso", protestou o Senhor. "Estou tão perto de terminar esta criação que está tão perto do meu coração. Ela até cura a si mesma quando está doente, e é capaz de trabalhar 18 horas por dia."
O anjo se aproximou e tocou a Mulher. "Mas você a fez tão frágil, Senhor."
- "Ela é frágil," o Senhor concordou, "mas eu também a fiz resistente. Você não tem idéia do que ela é capaz de suportar ou conquistar".
- "Ela será capaz de pensar?" Perguntou o anjo.
O Senhor respondeu, "Não só será capaz de pensar, como de argumentar e negociar."
O anjo viu alguma coisa, e, estendendo a mão, tocou a face da Mulher.
"Oh, parece que tem um vazamento nesse modelo. Eu disse que você estava tentando colocar coisa demais nela."
- "Isso não é um vazamento," corrigiu o Senhor, "isso é uma lágrima!"

- "E para que serve?" perguntou o anjo.
O Senhor disse, "A lágrima é sua maneira de expressar sua alegria, tristeza, dor, desapontamento, amor, solidão, luto e orgulho."
O anjo estava impressionado. -" Você é um gênio, Senhor! Pensou em tudo!
Mulher é realmente impressionante!

Parabêns a todas as mulheres e um parabens especial para todas as fisioterapeutas e pesquisadoras.

E lembre-se assim como elas deixaram sua marca você também pode e deve deixar a sua, nunca desista.

sábado, 6 de março de 2010

Bandagem para Esporão de Calcâneo e Fascite Plantar

A dor no calcanhar é uma queixa relativamente comum na população geral, e mais comum ainda nos consultórios de fisioterapia. A fascite plantar é uma síndrome degenerativa da fáscia plantar geralmente resultante de microtraumatismos de repetição na sua inserção.
A etiologia aparentemente é multifatorial, sendo o componente mecânico frequentemente relacionado à origem dos sintomas. Acredita-se que as forças de tração durante a fase de apoio na marcha levam ao processo inflamatório, conseqüente periostite de baixo grau resultando em calcificação periosteal ou a formação do esporão. No entanto, a fascite plantar pode também estar associada a doenças sistêmicas, principalmente as de origem inflamatória.
O pé plano valgo pode favorecer o aparecimento da fasciíte plantar, pois aumenta a solicitação mecânica nessa estrutura. Porém, o pé cavo aumenta a pressão na tuberosidade inferior do calcâneo, podendo também favorecer esta ocorrência.

Aproximadamente 50% dos paciente com diagnóstico de fasciíte plantar tem também esporão de calcâneo.
[DeMaio M, Paine R, Mangaine RE, Drez D Jr. Plantar fasciitis. Orthopedics 1993;16:1153-1163]
pé varo
O termo bandagem funcional refere-se à aplicação de algum tipo de fita protetora que adere à pele de determinada articulação. A bandagem quando aplicada corretamente, proporciona proteção e compressão. Neste post, irei ensinar a fazer uma bandagem extremamente simples que ajuda e muito no alívio dos sintomas causados por uma fascite plantar/esporão de calcâneo.
O que vamos precisar:
#1- Um rolo de esparadrapo impermeável Cremer (não ganho jabá da cremer, acontece que as outras marcas tem uma cola muito da vagabunda) pode ser branco ou cor de pele, tanto faz.
#2- Um rolo de esparadrapo antialérgico da mesma marca.
#3- Em alguns casos um barbeador pode ser útil.
OBS: quem tiver rolo de tape gringo específico para bandagem funcional pode usar também ;P

Muito bem, antes de iniciar a bandagem sugiro avaliar alguns movimentos do paciente que reproduzam a queixa ou que causem dores no tornozelo. Desta forma você terá um parâmetro de comparação antes/depois da bandagem e assim saber se o procedimento foi bem sucedido. Eu aconselho alguns movimentos bem simpes como andar na ponta dos dedos ou sobre os calcanhares e em casos um pouco mais leves saltar e aterrisar sobre os calcanhares (somente nos casos leves onde é difícil reproduzir a dor do paciente!!!!!!!!!)

Importante:
Esta bandagem é um recurso para alívio da dor, e deve ser sempre utilizada em conjunto com o atendimento de fisioterapia e nunca em substituição a este!

INDICAÇÕES DA BANDAGEM:
=> Dor no aspecto medial ou lateral do tendão de Aquiles, dor na planta do pé. Principalmente em casos de dor mais intensa quando a aplicação do método Mulligan tenha gerado alívio dos sintomas

FUNÇÃO
=> Pacientes com é varo ou valgo causam um desvio no tendão de aquiles, fazendo com que ele tenha um aspecto encurvado, e portanto, mais vulnerável à lesões.
A bandagem reduz a sobrecarga mecânica sobre o aspecto medial ou lateral do tendão (depende se o pé é varo ou valgo), alterando a transmissão das forças de tensão sobre o tendão.

POSIÇÃO DO PACIENTE
=> em prono, com os pés relaxados para fora da maca.

APLICAÇÃO (como exemplo usaremos um paciente com pé varo)
1-Aplique o esparadrapo antialérgico (uma tira de mais ou menos 3 dedos de largura e 15 cm de comprimento) no aspecto lateral do tendão e tracione-o medialmente.
2-Ajude com seu dedo, desviando ainda mais o tendão medialmente de forma a tentar posicioná-lo em uma posição neutra, corrigindo a convexidade.
3-Após aplicar esta primeira tira, aplique sobre ela uma segunda tira agora utilizando o espoaradrapo impermeável, repetindo o mesmo porcedimento do item "2".

CHEQUE A FUNÇÃO
Lembra daqueles testes que eu pedi pra você fazer com seu paciente? Pois bem, hora de repetí-los. Se a bandagem foi aplicada corretamente o paciente deverá sentir alívio dos sintomas, algumas vezes alívio total, mas fique contente com uma melhora de 50%.

CONTRA INDICAÇÕES
Se o esparadrapo aumentar a dor retire-o imediatamente.
O esparadrapo deve ser retirado em 48hs (normalmente ele sai antes disso) ou a qualquer sinal de irritação da pele (alergia)

DICA
Por ser um procedimento extremamente fácil, é útil treinar alguém da família do paciente para que seja feita bandagem em sua própria casa.

FONTE: O Guia do Fisioterapeuta.

Video Aulas FNP Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva



Aewww sabado, final de semana hora de relaxar?????? NÃOOOO, é hora de aproveitar organizar seu tempo e estudar, porem algo mais light, por isto trago a vocês video aulas sobre FNP.



As técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva confiam principalmente na estimulação dos proprioceptores para aumentar a demanda feita ao mecanismo neuromuscular, para obter e simplificar suas respostas. O tratamento através destas técnicas é muito compreensível e envolve a aplicação dos princípios de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva em todos os aspectos e em todas as fases de reabilitação. Foi desenvolvido pelo Dr. Herman Kabat, M.D., Pd., e pela Srta. Margareth Knott., B.S. no Instituto Kabat-Kaiser, entre 1946 e 1951, e a filosofia de tratamento e das técnicas usadas são descritas num livro intitulado "Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva: Modelos e Técnicas", de Margareth Knoff, B.S., e Dorothy E. Voss,
Parte1.
Parte2.
Parte3.
Parte4.
Parte5.
PArte6.
Parte7.

FONTE: terapiadomovimento.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Mecânismo de lesão momento prático

Hoje trago alguns tipos de exercicio e esporte que você não deve recomendar aos seu pacientes.


Agora para praticar sua capacidade de visualização de mecânismos de lesões


uahsuahs é isso ai galera deu pra descontrair e ainda reafirmou a idéia que o mundo está cheio de pacientes e futuros pacientes pra gente. uhasuhasu

Videos de Biomecânica


A biomecânica analisa o corpo humano e seus movimentos fundamentando-se nas leis e métodos e conhecimento anatomo-fisiologico. Ferramenta indispensável para o planejamento e fundamentação de um programa de intervenção fisioterapêutica que otimize as funçoes motoras com menos sobre carga e solicitação mecânica.
Download Aqui

Fonte: terapiadomovimento

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sindrome de Moebius SM

Bem hoje durante a aula de pediatria, foi mencionado sobre a sindrome de Moebius, movido pela sedenta curiosidade decidi falar sobre ela hoje.
A síndrome de Moebius (SM) foi descrita por Moebius1, em 1892. Caracteriza-se por paralisia congênita e não progressiva do VII e do VI nervos cranianos (NC), quase sempre bilateral, o que produz uma aparência facial pouco expressiva e estrabismo convergente. Frequentemente outros NC apresentam-se comprometidos, uni ou bilateralmente, determinando ptose palpebral, estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, que podem ser verificados em diferentes combinações. Número significativo de casos acompanha-se de deficiência mental sugerindo que o envolvimento do sistema nervoso possa ser mais difuso do que o apontado pela presença maciça das paralisias de NC. Malformações esqueléticas estão presentes em grande número de casos, especialmente pés tortos. Micrognatia e aplasia do peitoral também são observadas em associação à SM, constituíndo a denominada síndrome de Polland. Já foram descritas outras anormalidades, como defeitos das extremidades, dos dentes, cardíacos e disfunção respiratória central , dentre outras menos comuns.
A origem da SM permanece especulativa mas, certamente, é influenciada por fatores genéticos e ambientais. Isquemia fetal transitória é a teoria mais aceita para explicar a síndrome. Segundo seus defensores, qualquer alteração que prejudique o fluxo sanguíneo da placenta para o feto, num certo momento da gestação, poderia originar a aplasia ou a hipoplasia dos núcleos dos nervos facial e motor ocular externo, no tronco cerebral. Embora a maioria dos casos seja esporádica, alguns estudiosos postulam a natureza genética para a SM: dentre eles, Dotti e col. descreveram evidências de herança dominante em duas famílias e Ziter e col. reconheceram que a translocação entre o braço curto do cromossoma 1 e o braço longo do 13 era responsável por casos de SM na mesma família. Independentemente da teoria principal, alguns fatores ambientais têm sido implicados na gênese da SM: hipertermia, exposição da gestante a infecção, utilização do misoprostol, do álcool, da cocaína, da talidomida e de benzodiazepínicos, entre outros. Acreditamos que a popularização do uso do misoprostol como abortivo, em nosso meio, possa ser responsável pelo aumento do número de casos da SM observado nos anos recentes.
No Brasil, sua incidência vem aumentando nos últimos anos, estima-se que já existem em torno de 500 a 600 casos, devido provavelmente ao uso ilegal do misoprostol, utilizado como abortivo no primeiro trimestre de gestação.
Uma das suspeitas clinica é a falta de expressão facial do bebê, a falta de sucção e durante o sono há presença do fenômeno de bell, que é o fechamento incompleto das pálpebras. O portador da SM pode ter vida normal, desde que o indivíduo não tenha outras manifestações associadas (convulsões, alterações ventriculares, hidrocefalia, lesões no SNC). Seu desenvolvimento motor para o andar pode ser retardado, devido à presença do pé torto congênito. A avaliação criteriosa destes pacientes é fundamental para a elaboração de um programa de tratamento a partir dos problemas e disfunções observados. O conhecimento detalhado da história clínica, a análise dos exames realizados (eletromiografia), o exame de tônus muscular de toda a musculatura facial, testes de sensibilidade e de coordenação são subsídios que permitem um tratamento adaptado e personalizado em função dos “déficits” e da capacidade do paciente para controlar seus músculos.

Para a avaliação da função muscular, recomenda-se a anulação do lado sadio para que os músculos do lado afetado assumam uma posição neutra ou encurtada, favorecendo assim a união da actina e miosina ao menor impulso nervoso. Os movimentos devem ser realizados de forma lenta e pode-se associar técnicas de estiramento durante a sua execução, o que favorece o máximo recrutamento de fibras musculares.

O tratamento fisioterapêutico da paralisia facial consiste de mas­sote­rapia de relaxamento na hemiface não comprometida, mas­sote­rapia de estimulação na hemiface paralisada, crioestimulação na face comprometida e utilização de calor na face integra e cinesioterapia, além do tratamento das malformações de membros.

Esta doença não tem cura. O que se pode fazer é minimizar os efeitos da doença através de tratamentos cirúrgicos ou através de terapias que visem a melhora das condições musculares.A fisioterapia tem efeito benéfico no sentido de evitar deformidades e manter a flexibilidade e a elasticidade muscular na paralisia. Exercícios específicos podem ser indicados quando se observa esboço de movimento da musculatura envolvida. Eles não interferem na velocidade de recuperação, mas podem melhorar a função. Quanto a eletroestimulação, não existe comprovação científica de sua eficácia como método de tratamento. A cinesioterapia, como recurso fisioterapêutico, constitui uma ajuda valiosa e indispensável na reabilitação de pacientes com paralisia facial e anomalias dos membros, independente da sua etiologia e do tratamento médico ou cirúrgico.

Referências:
SÍNDROME DE MOEBIUS Relato de caso Fontenelle1,L; Alexandra Prufer de Q.C. Araujo1, Rosiane S. Fontana
Physical Therapy Pediátrics in the Syndrome of Moebius Camilla Cristiane Azevedo Marinho* Nayana Costa Blanco*
Enfoque Fisioterápico & Fonoaudiológico na Paralisia Facial Periférica:RIBEIRO, Eliane Corrêa; CASSOL Mauriceia

Galera de biomedicina.

Então fiquei sabendo dos acessos da galera de biomedicina da faculdade de Anhanguera aqui no Blog, por isso decidi postar algo mais focado a vocês mas que também é de interesse de todo prfissional de saúde.
Então a atração de hoje é mais uma divulgação, a Universidade Federal São Paulo UNIFESP/EPM, coloca a disposição O Curso de Histopatologia de Processos Patológicos Gerais, adota tecnologias de ensino a distância e tem a finalidade de apresentar aos alunos de graduação da área da Saúde as características dos processos patológicos gerais e posteriormente imagens que se correlacionem com os aspectos clínicos.

Acesse Aqui.
Bom estudos a todos. o> o/

Mielomeningocele, complicações neurológicas em adolescentes e adultos.

Mielomeningocele, complicações neurológicas em adolescentes e adultos.
Nos últimos anos houve um aumento da expectativa de vida de indivíduos portadores de espinha bífida (mielomeningocele). Isto significa um número maior de adolescentes e adultos portadores de espinha bífida com demandas específicas relativas ao manejo de longo prazo. Ao contrário de outras condições crônicas, devemos ter em mente que os transtornos neurológicos presentes na espinha bífida podem ser (e muitas vezes são) progressivos. Estes transtornos começam a se tornar cada vez mais frequentes conforme aumenta a sobrevida desta população. Esta mudança no perfil clínico dos pacientes nos força a voltar nossa atenção aos livros e artigos científicos para nos mantermos atualizados.
De fato nós fisioterapeutas somos certamente os profissionais que mantem o contato mais frequente com estes pacientes. Neste contexto precisamos estar atentos a complicações neurológicas possíveis de ocorrer em pacientes que estão na adolescência e também nos próprios adultos com mielomeningocele. Pesquisei alguns artigos e vou expor algumas das principais complicações neurológicas a longo prazo da espinha bífida.

Hidrocefalia:
A hidrocefalia, uma complicação comum nestes pacientes sendo em geral identificada na infância. Normalmente a hidrocefalia é tratada com uma derivação ventrículo-peritoneal (V-P) ainda no primeiro mês de vida. Em um estudo que investigou as revisões cirúrgicas das derivações V-P envolvendo adultos com Espinha Bífida (EB), identificou que:

- Aproximadamente 16% nunca precisaram de derivação V-P,
- 28% possuiam uma derivação que nunca foi revista,
- 18% possuiam derivações que só foram revistas na infância, e
- 39% precisaram fazer revisões da derivação entre as idades de 2 e 31 anos.

Observou-se que a maior incidência de revisões da derivação V-P tende a ocorrer durante o primeiro ano de vida. No entanto há um outro pico de revisões durante o início da adolescência. Existem várias razões para o mal funcionamento destas derivações, incluindo a obstrução (tanto distal quanto proximal), corte, fratura, migração, e infecção.
É essencial que o fisioterapeuta esteja atento aos sinais e sintomas de hipertensão craniana devido ao mal funcionamento das derivações V-P. Alguns dos sintomas mais comuns são: Dores de cabeça, alterações da visão, distúrbios da marcha, náuseas, vômitos, fotofobia e letargia. A obstrução súbita de uma derivação é algo muito sério que pode levar o indivíduo ao óbito. No entanto, muitas vezes, o mal funcionamento pode ocorrer de forma lenta e progressiva, um exemplo seria a obstrução parcial da derivação V-P. Neste caso sintomas mais sutis podem acontecer tais como alterações na cognição e alterações no nível de força e sensibilidade nos membros e tronco.

Malformação de Arnold Chiari Tipo II
A mielomeningocele é uma condição capaz de provocar anomalias ao longo de todo o SNC. Embora a paralisia muscular abaixo da região de mal formação congênita seja o sinal mais evidente, o comprometimento do SNC pode ser mais extenso, envolvendo também anormalidades complexas como as que caracterizam a malformação, ou síndrome de Arnold Chiari tipo II. Esta síndrome é caracterizada por anomalias da base do cérebro que resultam em herniação das amígdalas, verme cerebelar, IV ventrículo e porção inferior do bulbo através do forâmen occipital. A classificação como tipo 2 indica que faz parte de uma alteração embriológica maior que inclui a espinha bífida.
Geralmente esta malformação obstrui a passagem para a circulação do líquido cefalorraquidiano causando hidrocefalia. Além das tonsilas (amígdalas) do cerebelo, existe também deslocamento da “vermis” inferior (feixe de tecido conectando as duas metades do cérebro), do quarto ventrículo, do plexo coróide e da medula.
Nem todos os pacientes com malformação desnvolvem sintomas. Nos casos sintomáticos, a síndrome de Arnold Chiari tipo II resulta em alterações da dinâmica anormal de fluido espinhal e desenvolvimento de hidromielia (Dilatação do canal central da medula espinhal por acúmulo de líquor, podendo gerar alterações da sensibilidade, aumento de espasticidade e fraqueza progressiva). Exceto para casos de sintomas bulbares, muitos dos problemas relacionados à Síndrome de Arnold Chiari são justamente causados pela hidromielia.

Em casos sintomáticos, o tratamento é cirúrgico e envolve a descompressão posterior do forame magno e superior da coluna cervical. Este procedimento freqüentemente reduz o tamanho da hidromielia. Tem sido relatado em pacientes com escoliose inferior a 30 graus no momento do tratamento cirúrgico a redução espontânea desta escoliose. Curvaturas mais acentuadas não são tão sensíveis a este tratamento e podem necessitar de procedimentos cirúrgicos para a correção da escoliose.

Medula Ancorada (Síndrome da Medula Presa)
Devido à propria natureza de encarceramento da mielomeningocele e também devido a outros achados patológicos tais como lipomeningocele, a maioria dos pacientes que têm um espinha bífida apresentam tabém medula ancorada, a qual pode ser visualizada no exame de Ressonância Magnética, dorsalmente na área correspondente a malformação da mielomeningocele.
A presença deste achado nem sempre é clinicamente significativa. No entanto, a síndrome da medula ancorada deve ser investigada na presença de deformidades progressivas do pé, escoliose, alterações da marcha (especialmente a crouched gait), e dor na região da mielomeningocele e nas extremidades inferiores. Deve-se ficar atento especialmente se estes sintomas se intensificarem após um estirão de crescimento em pacientes que previamente não apresentavam estes sintomas.

A medula ancorada é o resultado da fixação da medula espinhal a estruturas inelásticas, e tipicamente ocorre em locais de formação de cicatriz devido a cirurgias prévias. Trata-se de um achado comum e muitos indivíduos permanecem assintomáticos. A medula ancoradsa torna-se clinicamente relevante quando os indivíduos desenvolvem sintomas, caso em que passa a se chamar síndrome da medula ancorada (SMA) ou síndrome da medula presa. A incidência da SMA em indivíduos com espinha bífida varia de aproximadamente 20% a 55% e é maior em pessoas com lesões mais baixas e naquelas com história de cirurgia prévia para tratamento de medula ancorada. Os sintomas clínicos mais freqüentes incluem disfunção motora e dor nas costas, membros inferiores, fraqueza, alterações sensoriais, alterações urinárias, deformidade nos pés, e escoliose. Achados comuns no exame físico incluem perda sensorial, hiperreflexia, espasticidade, espasmo clônico, e sinal de Babinski, mas estes sinais e sintoma podem não ser evidentes até a disfunção estar avançada. O "Padrão ouro" para o diagnóstico de medula ancorada é a Ressonância Nuclear Magnética, mas a Tomografia Computadorizada também tem sido utilizada.

Referências
Care of the adolescent with Spina Bifida
Myelomeningocele A Review of the Epidemiology, Genetics, Risk Factors for Conception, Prenatal Diagnosis, and Prognosis for Affected Individuals.
Rehabilitation and Medical Management of the Adult with Spina Bifida

Fonte: O Guia do Fisioterapeuta.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pessoal do Núcleo

Saiu correndo até a biblioteca mas só deu tempo de ver o ultimo livro sendo pego?

Então foi solicitado a leitura de três livros para o pessoal do Nucleo Orientado, bem apesar da correria na busca dos livros muita gente não conseguiu pega-los, então pra facilitar a vida do geral, coloco a disposição os livros digitalizados(ebooks).
O livro é em Espanhol... melhor que nada. Biomêcanica Basica do Sistema Musculo Esquelético.

Livro esta em Português é só baixar. Tratado de Fisiologia Médica - 9ª edição - Guyton.

Falto o Bases biomêcanica do movimento humano do joseph hamill esse tinha bastante lá mas procurarei e depois se eu achar posto aqui. Bye o> o/

terça-feira, 2 de março de 2010

Concurso público em SC, Fisio salário 3.159,80


Hoje após escalafobéticas aulas venho aqui postar algo simples, direto e bombastico...

Prefeitura de Santa Cecília, em Santa Catarina, está com inscrições abertas para 1 vaga para fisioterapeuta em seu concurso. O salário será de R$ 3.159,80 e carga horária de 40 horas semanais.
As inscrições estarão abertas no período de 01/03/2010 a 02/04/2010, no endereço eletrônico da empresa organizadora - www.iobv.com.br mediante preenchimento da ficha de inscrição, e impressão do respectivo comprovante, e boleto bancário.
Taxa de inscrição: R$80,00.
As provas escritas serão realizadas no dia 25 de abril de 2010, nas dependências da Escola de Educação Básica Dilma Grimes Evaristo, situada na rua Basílio de Paula Goetten, SNº Bairro Guilherme Rauen, na cidade de Santa Cecília, com início às 08:30 horas e término às 11:30 horas.
As provas constarão de:
- 10 (dez) questões de língua portuguesa;
- 05 (cinco) questões de conhecimentos gerais, e;
- 25 (vinte e cinco) questões de conhecimentos específicos.
EDITAL_AQUI.

E que comece a batalha pela conquista da vaga.

Mensagem de um Doador Anônimo



Não chamem o meu falecimento de leito de morte,
mas de leito de vida.

Dêem minha visão ao homem que jamais viu o sol,
o rosto de uma criança ou o amor nos olhos de uma mulher.

Dêem meu coração a uma pessoa cujo coração apenas
experimentou dias infindáveis de dor.

Dêem meu sangue ao jovem que foi retirado dos destroços
de seu carro, para que ele possa viver para ver seus netos
brincarem.


Dêem meus rins às pessoas que precisam de uma máquina
para viver de semana em semana.


Retirem meus ossos, cada músculo,
cada fibra e nervo do meu corpo e encontrem um meio
para fazer uma criança inválida andar.

Explorem cada canto do meu cérebro.

Retirem minhas células, se necessário,
e deixem-nas crescerem para que, um dia,
um menino mudo possa gritar em um momento de felicidade
ou uma menina surda possa ouvir o barulho da chuva
de encontro à sua janela.

Queimem o que restar de mim e espalhem as cinzas ao vento,
para ajudarem as flores brotarem.

Se tiverem que enterrar algo, que sejam meus erros,
minhas fraquezas e todo mal que fiz aos meus semelhantes.

Dêem meus pecados ao diabo.

Dêem minha alma a Deus.

Se, por acaso, desejarem lembrar-se de mim,
façam-no com ação ou palavra amiga a alguém
que precise de vocês.

Se fizerem tudo o que pedi, estarei vivo para sempre....

Doe Orgãos...Doe Vida...

Comercial da campanha de doação de orgãos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Documentário – Vida no Ventre


Uma super produção da National Geographic, a serie vida no ventre conta o grande processo de desenvolvimento gestacional.
- Início- Fecundação- Genética- Até 6 Semanas- Da 6ª à 8ª Semanas- 9ª Semana- 10ª Semana- 11ª Semana- 12ª Semana- 16ª Semana- Da 18ª à 24ª Semana- 24ª Semana- 25ª Semana- 26ª Semana (1)- 26ª Semana (2)- 26ª Semana (3)- 28ª Semana- 33 Semanas-38 Semanas-Parto.
O arquvi esta comprimido basta baixar e descomprimir os videos.
O idioma é português, mas de Portugal!

Download Aqui! VidaDoVentre.

Video Aula de dissecação humana


Para nossos queridos caloros que virão a sofrer nas aulas de anatomia deixo a disposição uma super hiper mega power plus estreme ajuda...Não pode ir o tempo todo ao anatômico? Formol não é seu perfume favorito? A solução é estudar em casa com ajuda da titia tecnologia. Video Aulas de dissecação humana.

Pele e tecido subcutâneo.

Músculos posteriores-vertebras-Coluna Espinal-meningues.

Cavidade peritoneal - Região mesentério inguinal.
Trato Gastrointestinal - Orgão Abdominais - sangue.

Anatomia abdominal - Urogenital e diafragma.

Pélvis.

Conteúdo do Cranio - cérebro.

Mão - Antebraço.

Perna - pé.

Tem mais videos em breve postarei.

Downloads

E é com grande honra que declaro aberta a temporada de downloads no blog. Devo lembrar que todo material é encontrado na internet e não me responsabilizo por nada que conste nos materiais, caso não concorde ou não goste em algo reclao ao autor. Segue abaixo a lista de livros: para baixar algum dos materiais acesse o link: ConcursoFisioterapia.

VENTILAÇÃO MECÂNICA
Associação entre índice de ventilação e tempo de ventilação em bronquiolite
Ventilação mecanica no DPOC
Falha na extubação de crianças em ventilação mecânica
Novas estratégias de ventilação mecânica SARA
Tipos de ventilação mecânica
Ventilação Mecânica
Ventilação mecânica no trauma
Ventilação mecânica em pediatria
Ventilação mecânica em pediatria II
Ventilação mecânica domiciliar
Ventilação mecânica em neurologia
Ventilação Não-Invasiva
****
ANATOMIA
Atlas de anatomia de bolso
Anatomia dos músculos
Anatomia sistema circulatório
Anatomia sistema digestivo
Anatomia palpatória - osteopatia
Anatomia ossos e artic. MMSS
Anatomia do sistema nervoso central
Anatomia cariovascular
Dicionário de anatomia
Apostila de anatomia
****
CARDIOLOGIA
Conceito de pré e pós-carga
Fisioterapia em cardiologia
Mini manual de cardiologia
****
PNEUMOLOGIA
Laboratório de pneumologia
Tratamento em fisioterapia respiratória
Fisioterapia respiratória
Fisiologia pulmonar
Mecânica respiratória após aspiração
Intubação
****

REUMATOLOGIA

Mini manual de reumatologia
Fisioterapia em reumatologia
Reumatologia pediátrica
Fisioterapia na osteoartrose do joelho I
Fisioterapia na osteoartrose do joelho II
Fibromialgia
****

GERIATRIA

Merck Geriatria
Geriatria e demências
****

CINESIOTERAPIA

Apostila de cinesioterapia
Exercícios com bola
Alongamento e flexibilidade
****
CINESIOLOGIA
Cinesiologia
Cinesiologia do ombro e biomecânica
Cinesiologia da coluna lombar
****

ORTOPEDIA

Deslocamento patelar
Fisioterapia em traumatologia
Desvios da coluna - José Knoplich
Joelho, perna e pé
****

NEUROLOGIA

Fisioterapia na paralisia cerebral
Fisioterapia no TRM -treino funcional
Fisioterapia no AVE agudo
Fisioterapia nas lesões do plexo braquial
Fisioterapia em Parkinson
Fisioterapia na lesão nervosa periférica completa
Fisioterapia na disfunção cerebelar
****
PEDIATRIA
Desenvolvimento psicomotor da criança
Shantala
***
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Urgências maternas
Manual de clínica ginecológica
Manual da clínica obstétrica
Ginecologia
Condutas em obstetrícia
***
DIVERSOS
Abordagem da fisioterapia na terceira idade
Anatomia palpatória
Fisioterapia proprioceptiva
Fisioterapia em queimados
Como fazer bandagens
Fisioterapia nas doença ocupacionais
Eletroterapia baseada em evidências
Fisioterapia em oncologia

Fontes:ConcursoFisioterapia.

Reflexos no Recém-nascido - Videos of Clinical Pediatrics.

Identificar e avaliar os reflexos no recém-nascido é um dos momentos mais importantes no exame físico do mesmo.

Esses vídeos dão uma noção de como devem ser avaliados alguns desses reflexos, além disso, outros vídeos mostram circunferência cefálica, reflexo patelar, tônus muscular normal e hipotonia em um RN.
Ao todo são 22 vídeos e estão em uma pasta compactada. Use o winrar ou winzip ficadica.

Baixe aqui..

Fonte: turmadafisio.

Cuidado com as mochilas escolares.

Direto do Blog fisioterapiahumberto.blogspot.com/ um super post sobre o uso de mochilas escolares.

De segunda a sexta, milhares de crianças e adolescentes saem de casa levando seu material escolar nas mochilas. Quanto a isso não restam dúvidas. Porém, em algumas situações, elas podem representar um risco a saúde dos estudantes.

Existe uma preocupação crescente por parte dos pediatras, fisioterapeutas e principalmente dos pais com relação ao aumento no número de crianças em idade escolar com queixas de dores na coluna vertebral, no pescoço e nos ombros. Estes sintomas têm sido atribuídos ao fato de se carregar peso demais nas mochilas, além do desconhecimento das orientações básicas quanto ao uso correto das mochilas.
Todos os fisioterapeutas, mesmo aqueles que não trabalham com pediatria, tem noção de que o excesso de carga nas mochilas pode resultar em dor e desvios posturais, principalmente durante a fase de crescimento. Este é um assunto recorrente na mídia, principalmente no início de mais um ano letivo.
Se você é fisioterapeuta imagine que de repente você tenha sido convidado, ou convidada, para uma entrevista ao vivo em um telejornal. Você seria capaz de informar corretamente as orientações básicas quanto ao uso correto das mochilas?
Pois bem, a postagem de hoje é mais um serviço de utilidade pública oferecido pelo Guia do Fisioterapeuta. E se por acaso, você vier a dar alguma entrevista sobre mochilas, não se esqueça de mencionar o meu blog. Afinal de contas, propaganda grátis nunca é demais.

Algumas Regras Básicas
Pois bem, não é só o peso que pode trazer problemas posturais. Alguns estudantes ajustam a mochila muito baixo, na altura dos glúteos, outros as carregam só de um lado, isso sem contar aqueles que carregam peso demais (considerando o seu tamanho e força). Então vamos analisar um por um os erros mais comuns.


Não carregue a mochila de lado, apoiada em apenas um dos ombros
Carregar a mochila só de um lado faz com que boa parte do peso do corpo e da mochila sejam transferidos para um só lado do corpo. Quando se carrega uma mochila pesada sobre apenas um dos ombro, a criança tende a inclinar o corpo para o outro lado na tentativa de compensar o peso extra.
Os músculos do lado que carrega o peso podem vir a desenvolver espasmos. Além disso, o ombro também sofre pois precisa suportar sozinho a pressão para baixo aplicada pela alça da mochila. Esta sobrecarga assimétrica também tem efeitos sobre o quadril joelho e tornozelos do lado em que está a mochila.
Na figura abaixo, pode-se ver o desvio na coluna e a sobrecarga sobre o ombro e o quadril que acontece quando se carrega uma mochila sobre apenas um dos lados.

Fonte: http://onsitewellnesscheck.com/page5/page5.html

Atenção às alças da mochila.
As mochilas possuem um sistema de ajuste do tamanho das alças. Estas devem obviamente ser simétricas (com o mesmo comprimento) e reguladas de forma que a base da mochila fique na linha da cintura, ou pouco abaixo dela. Alças muito frouxas fazem com que a mochila seja carregada muito baixa, na altura dos glúteos, o que favorece uma postura inclinada para frente, como na figura abaixo.

Além disso, ao escolher uma mochila, dê preferência aquelas com alças largas e acolchoadas, pois distribuem o peso da mochila por uma área maior dos ombros, o que além de torná-las mais confortáveis também minimiza uma eventual sobrecarga sobre os ombros.

É importante lembrar qu o fato de se inclinar para a frente carregando uma mochila pesada, faz com que a criança "enrole os ombros para a frente". Alças na altura do peito e abdômen são bastante úteis também, mas não são comuns em mochilas infantis... mas pra ser sincero, são pouco práticas para o dia a dia, eu mesmo uso uma mochila que tem estas alças, mas só as usei uma vez, quando resolvi fazer uma caminhada e precisei carregar mantimentos.

Mochila pesada
Este é o cuidado mais famoso e que todo mundo lembra (justamente por isso deixei este item por último). Especialistas recomendam que uma criança não deve carregar mais do que 10% do peso corporal em uma mochila. Isso me parece razoável. Para muitas crianças ir pra escola já é um saco. Imagine ainda ter de carregar a casa nas costas, ou você acha que a menina da foto abaixo parece feliz em ir pra escola?

RESUMO DA ÓPERA
Todo mundo sabe que carregar uma mochila pesada é péssimo para a postura, se considerarmos crianças em fase de crescimento, a coisa fica mais dramática ainda.
Pra finalizar deixo uma imagem modificada do site da Associação de Fisioterapia Norte Americana, com o certo e o errado em relação as mochilas escolares.

Postado por Humberto Neto
Fonte: FisioterapiaHumberto.

Então é isso gente foi um otimo post, o cara ta de parabêns.

Cinesioterapia Respiratoria


"E esta escrito não só de profilaxia respiratória vivera os pacientes pneumológicos."
Estes exercícios podem ser realizados por profissionais e por leigos. Melhoram a função pulmonar, reduzem as complicações dos resfriados e deixam os músculos e pulmões prontos para enfrentarem "desafios".Alguns exercícios auxiliam na reexpansão pulmonar, outros podem ser utilizados para o treino e auxílio na tosse e é claro é um ótimo recurso para evitar a imobilização.

De pé:



Sentado:


Deitado:





Fonte: http://concursoefisioterapia.blogspot.com

A usar esses exercícios em pediatria é muito interessante basta você libertar seu Peter Pan interior, ficadica.