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Coluna da direita:
Vá direto ao ponto: nesta sessão você vê todas as postagens divididas por categorias.
Abaixo se encontram os EBOOKS de fisioterapia, Ebooks são livros e materiais para download.
Arquivos em .rar alguns arquivos se encontram compactados em rar, para abri-los basta baixar o programa winrar procure no google. Para finalizar há alguns sites que exigem um tempo entre cada download, para não ficar esperando basta desconectar e conectar a internet ou reiniciar o computador.

sexta-feira, 30 de abril de 2010


Os membros superiores (MMSS) desempenham um papel importante na realização de muitas atividades de vida diária (AVDs). Os pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) freqüentemente sentem dispnéia e fadiga quando executam tarefas que exijam que os braços permaneçam elevados e sem apoio. Estas atividades representam um desafio único para esses indivíduos pelo simples motivo de que vários músculos dos membros superiores são também músculos acessórios da respiração. Atividades com o braço elevado e sem apoio fazem com que a participação destes músculos como acessórios da respiração diminua, deslocamento o trabalho respiratório para o diafragma. Neste momento é importante relembrar que o diafragma encontra-se em desvantagem mecânica pois em pacientes com DPOC tende a retificação, além disso, uma série de outras alterações relativas ao metabolismo muscular também podem estar presentes (Orozco-Levi M. Structure and function of the respiratory muscles in patients with COPD: impairment or adaptation? Eur Respir J 2003; 22:41s-51s.

EXERCÍCIOS FÍSICOS EM PACIENTES COM DPOC
A eficácia de programas de reabilitação pulmonar tem sido bem documentada em pacientes com DPOC, com melhoras consistentes e clinicamente significativas na capacidade de exercícios, sintomas e na Qualidade de Vida. Contudo. Estes programas concentram-se geralmente nos exercícios de membros inferiores.
Como os efeitos do treinamento muscular são específicos para o membro treinado, parece razoável supor que em pacientes com DPOC, o treinamento dos MMSS pode mehorar o status funcional e reduzir sintomas de dispnéia e fadiga durante as AVDs
EXERCÍCIOS PARA OS MEMBROS SUPERIORES
Além das repercussões pulmonares, a DPOC gera também uma série de alterações clínicas sistêmicas tais como perda de massa magra e o descondicionamento muscular. Diretrizes clínicas recentes, voltadas para o tratamento da DPOC, enfatizam o papel do exercício físico para quebrar o círculo vicioso de descondicionamento. Neste sentido, a diretriz mais recente sobre reabilitação pulmonar recomenda a inclusão de exercícios direcionados para os músculos dos membros superiores nos programas de fisioterapia para pacientes com DPOC. (Ries AL, Bauldoff GS, Carlin BW, et al. Pulmonary rehabilitation: joint ACCP/AACVPR evidence-based clinical practice guidelines. Chest 2007; 131(suppl):4S–42S).

A lógica da inclusão do treinamento físico dos membros superiores para pacientes com DPOC baseia-se no fato de que diversos músculos da cintura escapular que são ativados durante as atividades funcionais dos MMSS, também agem como músculos acessórios da respiração, e no caso do DPOC, estas duas ações musculares competem entre si. Em uma linguagem bem simples: O paciente com DPOC pode chegar a um ponto no qual ele deverá escolher literalmente entre estender roupa no varal ou respirar.
Durante a inspiração tranquila, os músculos acessórios da respiração estão normalmente inativos em pessoas saudáveis. Porém em pacientes com DPOC eles estão sendo recrutados mesmo durante o repouso. Assim, durante as atividades que envolvem a atividade dos MMSS a respiração torna-se ineficaz, porque os músculos acessórios respiratórios trabalham para estabilizar a cintura escapular. Isso leva à sobrecarga funcional do diafragma e desencadea o aparecimento precoce de dispnéia e fadiga.

Exemplos de AVDs utilizadas para avaliar a função de MMSS em paciente DPOC.(A) Apagar um quadro negro, (B) enroscar e em seguida desenroscar três lâmpadas (C), secar pratos e colocá-los em um prateleira e (D) colocar mantimentos em uma prateleira.

Em uma revisão sistemática publicada recentemente na revista CHEST (Stefania, C et al. Effects of Unsupported Upper Extremity Exercise Training in Patients With COPD: A Randomized Clinical Trial. Chest. 136(2):387-395, August 2009), corrobora a eficácia do treinamento dos membros superiores sem suporte (em cadeia cinética aberta), em melhorar a capacidade de exercício de pacientes com DPOC. Além disso, este estudo fornece dados novos e relevantes sobre os benefícios deste treinamento específico sobre resultados clinicamente importantes, tais como a capacidade de realizar AVDs que envolvem os MMSS e a fadiga relacionada a estas atividades. Curiosamente, os benefícios demonstrados da capacidade de exercício e na dispnéia durante as atividades diárias se mantiveram após 6 meses nos pacientes que receberam treinamento dos MMSS. Em pacientes com DPOC, onde o diafragma é funcionalmente comprometido, as limitações ventilatórias pode determinar uma restrição progressiva da participação em atividades realizadas com os braços devido ao envolvimento durante a inspiração dos músculos da cintura escapular. Nestes pacientes, as atividades realizadas com os braços sem suporte são percebidas como particularmente fatigante, os quais por sua vez tendem a evitar progressivamente tais atividades, gerando um circulo vicioso de perda de desempenho nas AVD realizada com os braços e descondicionamento muscular.


O processo de reabilitação pulmonar é normalmente supervisionado, estruturado e de preferência multiprofissional. Isso significa que ele irá incluir a avaliação dos sintomas e tratamento, a curto prazo e objetivos de longo prazo, além de programas de educação, apoio psicológico e acompanhamento médico. Não existe receita de bolo. Por exemplo:
Algumas pessoas podem estar tão comprometidas que são incapazes de se vestir sozinhas. Outros são capazes de caminhar durante 30 minutos antes do início da dispnéia. Em ambos os casos os programas de exercícios serão radicalmente diferentes.
O texto postado tem o objetivo de valorizar um outro aspecto da reabilitação pulmonar; o dos exercícios direcionados aos membros superiores, pois a grande maioria dos trabalhos preocupa-se com o condicionamento cardiocvascular por meio de exercícios na esteira.


Mais uma super produção de guiadoFisioterapeuta.

"Curso on line de equilíbrio ácido-base" Entenda a Gasometria arterial


Equilibrio acido-base, este é um tema que leva muitos estudantes a loucura ou a depressão profunda induzida por tedio, devido a sua complexidade. Apesar disto, este é um tema fundamental para entender gasometria arterial, que é de grande interesse nas areas respiratoria, principalmente UTI. Então como todos passam por estagios nestas areas recomendo o curso online gatuito abaixo "Curso on line de equilíbrio ácido-base".

Fonte: Oguiadofisioterapeuta.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O efeito da drenagem linfática manual no tratamento de portadores do vírus HIV-AIDS

Andréia Fuchs Botsaris, Molina M, Almeida PF
Faculdades Integradas de Guarulhos


Introdução: a AIDS é uma doença crônica e degenerativa ocasionando uma perda progressiva da imunidade, aumentando as toxinas e levando o paciente ao aparecimento das doenças oportunistas. Sabemos que a Drenagem Linfática melhora e estimula o sistema imunológico, desta forma o tratamento mostra-se adequado para ser utilizado em pacientes portadores do vírus HIV, que tem o seu sistema imunológico deprimido. Objetivo: Averiguar a eficácia da Drenagem linfática Manual no sistema imunológico em pacientes portadores do vírus HIV, estimular a produção dos linfócitos T nos centros germinativos do linfonodo. Possibilitar a ação sedativa sobre os reflexos álgicos, melhora da consciência corporal e uma reintegração social através do contato físico – toque. Materiais e Métodos: Os pacientes foram submetidos a hemograma e avaliados, antes e depois da aplicação da técnica. Foram aplicadas 10 sessões da Drenagem Linfática Manual, com 1 hora de duração, em dois pacientes do sexo masculino, portadores do vírus HIV, utilizando materiais descartáveis e creme hidratante. Resultados: Verificamos o aumento de 8.99% dos linfócitos T CD4+, no paciente A e 9.0 % no paciente B. Observamos a diminuição da depressão, insônia, dores musculares, melhora da auto-estima, aumento de peso e um aumento na eliminação de toxinas pelas vias urinárias. Conclusão: Concluímos que a Drenagem linfática manual é eficaz no tratamento de pacientes portadores do vírus HIV, esses pacientes tiveram benefícios em seu estado clínico e psicológico.

DVD de Terapia Manual "Differentiation, Exam and Treatment of Movement Disorders"


Hoje é feriadooo, ôôô coisa boa e para comemorar lhes trago um presentinho de natal adiantado, é o DVD de Terapia Manual "Differentiation, Exam and Treatment of Movement Disorders"
além de videos de terapia manual também há alguns testes ortopédicos e provas de função muscular.
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  • terça-feira, 20 de abril de 2010

    Explicações e motivação para tratamento do AVC

    Para iniciar desejo explicar o porquê na demora em postar novos textos. Bem entrei na idade das trevas na faculdade, tenho aula até sábado de manha, estou cheio de trabalhos e atendimento quase todo dia, por estes e outros motivos, para não deixar o blog desamparado estou postando textos postados em outros blog no qual considero útil e de boa índole, abaixo de todo texto copiado citarei o autor e ou a fonte.

    Motivação para tratamento do AVC

    Um dos aspectos mais complexos em se tratando de derrame cerebral é a reabilitação dos pacientes. Devido ao fato de ser o cérebro um órgão cujas células não se reproduzem, as lesões causadas pelo derrame dificilmente são recuperadas, mas mesmo com tais cicatrizes, pode-se conseguir muitos avanços através do processo de reabilitação que tem sido cada vez mais estudado. Entretanto, para que o paciente utilize tal processo em sua íntegra, é imprescindível que ele esteja motivado. Há muito pouco conhecimento sobre o que vem a ser e como atuar sobre a motivação nesses pacientes. Muito tem sido especulado, mas estudos empíricos são ainda escassos. O conhecimento dos fatores determinantes de uma alta ou de uma baixa motivação abre um amplo caminho de intervenções terapêuticas. Tudo parece começar pela troca de informações entre os pacientes e os profissionais de saúde envolvidos no processo".

    Falta um Consenso


    A motivação para se reabilitar diante de um acidente vascular cerebral (derrame cerebral) é considerada pelos profissionais de reabilitação como um importante determinante no desempenho do paciente. Entretanto, não há um consenso entre tais profissionais no que seria o verdadeiro significado da palavra "motivação". Também não há consenso na literatura médica sobre a natureza e os determinantes da motivação, havendo somente relatos de traços individuais relacionados com a motivação sem uma determinação empírica dos mesmos.

    Um estudo sobre o assunto foi realizado pelo Dr. Niall Maclean e colaboradores, do Departamento de Saúde Pública da Escola de Medicina St. Thomas, Universidade de Londres, Inglaterra. O objetivo do estudo foi explorar as atitudes e crenças de pacientes em reabilitação pós-derrame cerebral considerados com alta ou baixa motivação para reabilitação. Esse estudo foi publicado na revista médica British Journal of Medicine, deste ano e um resumo do mesmo será exposto no texto que se segue.

    O Que se Sabe Sobre o Assunto?

    Poucos estudos até hoje, tentaram fazer uma análise pormenorizada dos fatores implicados na motivação de pacientes em programas de reabilitação, de uma maneira empírica. Em um estudo, o autor sugeriu que a motivação era aumentada quando os pacientes compartilhavam suas ideologias de reabilitação. Outros estudos demonstraram que tais pacientes recebiam uma maior atenção dos profissionais de saúde. Nenhum deles, no entanto, focalizou a análise da motivação nem explorou as atitudes e crenças com ela associadas. Caso a motivação afete os resultados da reabilitação, sua natureza e fatores causais devem ser compreendidos.

    Seleção e Entrevista

    Foram selecionados dois grupos de pacientes pelos profissionais da unidade de derrame cerebral. Aqueles considerados como tendo uma alta motivação (14 pacientes) e aqueles com uma baixa motivação para reabilitação (8 pacientes).
    As entrevistas foram feitas no leito dos pacientes numa média de seis semanas após o derrame, sendo gravadas e transcritas. Cada entrevistador cobriu os mesmos tópicos, apesar do paciente ser permitido transcorrer livremente pelos mesmos. Novos tópicos levantados pelos pacientes foram discutidos à medida que surgiam. Todas as entrevistas foram conduzidas e analisadas pelo mesmo pesquisador que sabia quais pacientes eram considerados de alta ou baixa motivação. Uma amostra aleatória de entrevistas foi analisada por outro pesquisador para que se pudesse checar a ausência de diferenças na forma em que os dois grupos de pacientes (alta e baixa motivação) foram entrevistados.

    Tópicos Abordados na Entrevista

    - Confiança em realizar uma boa recuperação.
    - Visão sobre o relacionamento com os profissionais.
    - Idéias sobre fatores importantes na recuperação.
    - Idéias sobre o papel do paciente na reabilitação.
    - Idéias sobre a natureza e objetivo da reabilitação.
    - Sentimentos sobre que tipo de vida era desejada após o derrame.

    Crenças e Pontos de Vista dos Pacientes

    O papel da reabilitação e o papel dos pacientes na reabilitação

    Enquanto todos os pacientes acreditavam ser a reabilitação importante para sua recuperação, a maioria daqueles com alta motivação e uma minoria dos com baixa motivação acreditavam ter a reabilitação o papel principal na recuperação. Muitos pacientes acreditavam ter um papel ativo na reabilitação, somente aqueles com baixa motivação acreditavam que a simples espera levava à recuperação.

    Compreendendo a Reabilitação

    Poucos pacientes com alta motivação enfatizaram a importância de se aprender os exercícios de acordo com os fisioterapeutas. Somente os pacientes com baixa motivação relataram não compreender a natureza dos exercícios, ou seja, o processo terapêutico para se chegar no objetivo final (na maioria dos casos - andar).

    O papel das enfermeiras na reabilitação

    Muitos dos pacientes com alta motivação e poucos com baixa motivação, espontaneamente manifestaram sua compreensão sobre o papel das enfermeiras da unidade de derrame cerebral no processo de reabilitação. "Muitas enfermeiras são cruéis para serem gentis - 'Lá está a bacia, aqui suas roupas, mãos à obra'...Eu acho isso essencial" relatou um paciente com alta motivação. Alguns desses pacientes criticaram algumas enfermeiras por não estarem tão envolvidas na reabilitação. Por outro lado, alguns pacientes com baixa motivação expressaram frustração pelo fato das enfermeiras não fazerem as coisas para eles.

    Independência como um objetivo da reabilitação

    Muitos pacientes com alta motivação demonstraram preocupação em depender dos outros após a alta hospitalar. Muitos desses pacientes consideravam como progresso na reabilitação, o desenvolvimento de independência nas atividades do dia-a-dia. Alguns pacientes com baixa motivação também tinham a independência como objetivo, entretanto, poucos relacionaram tal objetivo com o progresso na reabilitação.

    Influência nas Crenças dos Pacientes

    Superproteção

    Alguns pacientes relataram que a superproteção da família ou enfermeiras os levava a se sentirem estúpidos ou incapacitados.

    Comparação com outros pacientes


    Um paciente tomou como exemplo a atitude de autoconfiança de um outro paciente que conseguiu se recuperar mais rapidamente. Outros pacientes sentiram-se deprimidos por não estarem conseguindo se recuperar da mesma forma que os outros.

    Informações dos profissionais

    O papel de provedor de informações, dos profissionais de saúde, foi enfatizado por muitos pacientes com alta motivação. Esses pacientes expressaram a importância dessas informações como forma de desiludi-los de pensamentos mágicos como drogas miraculosas e colocá-los em foco com o seu papel ativo no processo de reabilitação. Uma vez informados de todo o processo, os pacientes conseguem aceitar com maior perseverança toda a dor e angústia presentes. As informações foram importantes para muitos pacientes, como forma deles mesmos reconhecerem seu progresso, o que aumentava a motivação.

    A necessidade de informação e suporte

    Muitos pacientes com baixa motivação relataram ser suas ansiedades decorrentes da falta de informação e suporte dos profissionais. A falta de compreensão dos exercícios leva a medos e receios que os impedem de se manter pessoalmente envolvidos no processo. Outro problema é a falta de informações sobre como se portar em casa, um paciente relatou "esses médicos não te dão muitas informações...só dizem 'ei! você está indo para casa' e pronto". Alguns pacientes não conseguiram falar a respeito de suas insatisfações sobre as decisões dos profissionais com receio de serem rejeitados pelos mesmos.

    Mensagens incoerentes

    Alguns pacientes com baixa motivação criticaram a incongruência de comportamentos entre os fisioterapeutas e as enfermeiras. Por exemplo, para um paciente foi receitado para que fosse ao ginásio de exercícios e quando lá chegou, foi retornado para o leito pelas enfermeiras. Outra reclamação foi a de que mesmo fazendo exercícios no ginásio, quando se retorna para a enfermaria, fica-se deitado na cama.

    Desejo para sair do hospital

    Quase todos os pacientes desejavam sair do hospital o mais rápido possível, alguns utilizavam esse desejo como forma de motivá-los ainda mais no processo de reabilitação. Muitos ficaram ressentidos com o clima institucional do hospital e outros afirmaram ser o ambiente hospitalar depressivo e desestimulante.

    Problemas Desse Estudo

    Aqueles pacientes com incapacidades lingüísticas e cognitivas e pacientes diagnosticados com desordens que diminuem sua motivação (depressão), não foram entrevistados, sendo tais pacientes um grande grupo dentro daqueles com derrame cerebral.
    Como os pacientes foram identificados como tendo alta ou baixa motivação, pode ter ocorrido uma seleção desses grupos de acordo com uma classificação profissional e não de acordo com a realidade de fato. Entretanto não há um consenso sobre o que venha a ser realmente a motivação. O uso do julgamento clínico para discernir esses dois grupos de pacientes parece ser uma abordagem razoável para que se comece a investigar empiricamente a motivação.

    Comentários Finais

    Esse foi um estudo classificado como qualitativo. Diferente dos estudos quantitativos, onde são estudadas um grande número de pessoas, para que se possa o mais objetivamente possível, descobrir o que se está pesquisando, o estudo qualitativo permite que os entrevistados falem mais abertamente sobre as questões envolvidas na pesquisa. Os resultados mostram idéias mais subjetivas, mas que são tão importantes quanto às taxas e porcentagens conseguidas nos estudos quantitativos.
    Assim sendo esse estudo teve as seguintes conclusões. Pacientes identificados como sendo de alta motivação para a reabilitação se mostraram mais engajados com os objetivos e métodos da reabilitação assim como conseguiram compreender melhor todo o processo.
    Informações sobre a reabilitação, comparações favoráveis com outros pacientes e o desejo de sair do hospital foram determinantes importantes de motivação. Por outro lado, a superproteção da família e profissionais, a falta de informação, a ocorrência de mensagens incoerentes sobre o processo de reabilitação e as comparações desfavoráveis com outros pacientes foram determinantes negativos da motivação.

    O Que Fazer Diante Disso?

    Os profissionais de reabilitação têm que estar cônscios da forma como seu comportamento altera a motivação. A comunicação e a provisão de informações sobre o processo de reabilitação juntamente com o conhecimento dos fatores subjetivos de cada paciente sobre o mesmo devem ser alvo de amplas reformulações, para que a motivação possa ser aumentada através de uma troca de informações mais eficiente. Obviamente, o termo "troca de informações" implica num processo "mútuo" e nunca, "unilateral".
    Em fim, a consciência clínica da forma como vários fatores que estão além do controle dos pacientes afetam sua motivação, pode reduzir a tentação de se colocar toda a responsabilidade de motivação sobre os pacientes.

    Fonte:isioterapiananeurologia.

    quarta-feira, 14 de abril de 2010

    Cliente consciente

    Bom dia, boa tarde, boa noite,hoje quero apresenta-los a um blog fundamental para quem esta iniciando a longa jornada de conseguir um destaque no mercado de trabalho.
    Papo de Fisio. é um blog que fala tudo sobre empreedendorismo, adiministração em fisioterapia, marketing e muitos outros recursos que são necessarios para obter o sucesso hoje em dia, realmente recomendo acessarem este site e leiam com atenção. Segue abaixo umas das postagem do site.

    Cliente Consciente

    Ao longo da história por diversas vezes uma pergunta foi feita: São os deuses profissionais da área de saúde? E a reposta era um sim incondicional.
    O que mudou? O fato de que não somos mais tão endeusados como antes. O paciente virou cliente e ficou consciente. O acesso a informação, a criação de leis de consumidor e de sociedades científicas que aglutinam os melhores profissionais de uma área provocou a mudança.As pessoas precisam e querem ser tratadas, mais tomaram consciência de que o serviço oferecido, seja ele público ou privado,tem que ser o melhor.

    Na prática isso significa que ser bom tecnicamente é essencial mais não é mais suficiente. É fundamental que você seja bom também na percepção do seu cliente. Os clientes têm mais opções do que nunca, em preços, profissionais e serviços disponíveis, e definirão sua escolha observando os valores e escolherão quem lhes oferecer a proposta que ninguém mais lhe oferece.
    Muitas vezes nos preocupamos mais com o tratamento da doença do que com o tratamento de pessoas e desenvolver as nossas habilidades para interagir com elas pode ser o diferencial para o sucesso profissional. Mas num mercado altamente competitivo é preciso dar ênfase também aos relacionamentos.
    Buscamos especializações cada vez mais longe, mas também temos que prestar atenção ao simples, ao que não enxergamos por estar próximo demais de nossos olhos. O importante não é a quantidade mais a qualidade. Dois minutos de um pouquinho de atenção pode cativar o cliente e seus familiares para sempre. Diferencial é aquilo que fazemos de um modo todo especial.
    E o resultado virá, afinal, a melhor propaganda ainda é o boca a boca. Pois pessoas satisfeitas com nossos serviços se tornam dispostas a retornar e pagar novamente por eles, se for o caso.
    E se não for, elas fazem questão de na volta serem atendidas por nós e até brigam por isso.Quem nunca teve um problema resolvido mais facilmente porque um cliente trabalhava em determinado lugar ou conhecia alguém que podia facilitar as coisas?Ou seja, nem sempre a remuneração vem em dinheiro vivo no final do mês.
    Portanto desenvolva um relacionamento especial com seus clientes e trate cada um deles de forma diferenciada. Encante o Cliente! Faça algo mais do que o cliente espera, porque fidelizar os clientes não tem preço!
    Postado por Ft. Lívia Sousa
    Fonte: Papo de Fisio

    segunda-feira, 12 de abril de 2010

    Exploracão Clínica em Ortopedia - Um Enfoque para Fisioterapeutas basado em la Evidencia - Netter

    Bem, não é muito de meu agrado postar livros para download aqui, normalmente posto na coluna à direita, porém esse livro merece essa atenção, Exploración Clínica en Ortopedia - Un Enfoque para Fisioterapeutas basado en la Evidencia - Netter

    Já dei uma olhada no livro e como as outras publicações da linha do NETTER essa está ótima, imagens muito bem feitas, explanações concretas e não confusas e casos clinicos. Bem o ponto negativo é que o livro se encontra em espanhol mas isso é o de menos.
    Baixar aqui.

    segunda-feira, 5 de abril de 2010

    Tens burst versus massagem reflexa no tratamento da dismenorréia primária

    Muitas mulheres têm convivido com a dismenorréia primária, patologia que pode contribuir para níveis significativos de stress físico e emocional, além de interferir em outros aspectos de suas vidas, impossibilitando-as de desenvolver suas atividades habituais, em decorrência do desconforto produzido pela dor.

    Este trabalho teve como objetivo esclarecer a importância da fisioterapia no tratamento desta patologia e mostrar a aplicabilidade dos diferentes recursos fisioterapêuticos, para atenuação da dor, proporcionando o bem-estar das pacientes na realização das atividades físicas, intelectuais e psíquicas durante o ciclo menstrual. Os recursos utilizados foram a eletroestimulação nervosa transcutânea, com estímulos sendo emitidos em forma de trens de pulsos (TENS burst), e a massagem reflexa, ambos os recursos foram avaliados e comparados quanto à sua eficácia e duração do alívio dos sintomas na dismenorréia primária.

    Fizeram parte deste estudo 20 mulheres, entre 17 e 26 anos, que foram dividas em dois grupos de 10 pacientes. No grupo A, foi aplicada a TENS burst e no grupo B, a massagem reflexa. No primeiro dia do ciclo menstrual, as 20 participantes responderam ao Questionário de Dor de McGill (QDM) e à Escala Análoga Visual (EAV). Ambos foram utilizados para a análise do quadro álgico antes e imediatamente após o tratamento. A EAV foi ainda aplicada nos 30 minutos, 1 hora, 2 horas, 3 horas e na manhã seguinte ao tratamento, a fim de avaliar a duração do alívio promovido pelos recursos fisioterapêuticos.

    Os resultados obtidos mostraram alívio da dor nos dois grupos, com superioridade do grupo A em relação ao B.

    FONTE: http://www.editoraser.com.br/fisioterapia/ano/2/num/2.

    Alternativa terapêutica para o Cancêr



    Um novo tratamento contra o câncer desenvolvido por cientistas britânicos utiliza o vírus do resfriado comum para combater os tumores. Se obtiver êxito, o tratamento virótico, sobre o qual informa hoje o jornal "The Guardian", se juntará à radioterapia e à quimioterapia como parte da luta contra a doença.
    Leonard Seymour, professor de tratamento genético na Universidade de Oxford --que trabalhou com outros cientistas britânicos e americanos nesse projeto--, será o encarregado de dirigir os primeiros testes clínicos ainda este ano.
    Seymour, considerado uma autoridade em pesquisa genética, tem trabalhado com vírus que eliminam diretamente as células cancerosas e respeitam o tecido saudável. "Inicialmente, é algo que poderia ser muito mais eficaz que a quimioterapia tradicional", explica o especialista.
    Os vírus se aproveitam da capacidade que as células cancerosas têm de suprimir o sistema imunológico local. "Para o vírus, [um tumor] é o lugar ideal, já que não há sistema imunológico que impeça sua reprodução. Poderia ser considerado como o calcanhar-de-aquiles do câncer", explica o cientista. Bastam alguns poucos vírus, já que estes se multiplicam com facilidade.
    "É possível conseguir até um milhão de réplicas do vírus em cada célula. Quando esta explode, os vírus infectam as células cancerosas adjacentes e o processo continua", explica Seymour.
    As pesquisas preliminares feitas com ratos indicam que os vírus combatem com eficácia os tumores resistentes aos remédios normalmente usados no tratamento contra o câncer.
    O método idealizado pelo cientista britânico e seus colegas consiste em utilizar vírus cobertos de uma camada de polímeros para evitar que o sistema imunológico os detecte. Os vírus seriam transportados pelo sangue até atingir os tumores que se pretende combater.
    Injeta-se uma espécie de "vírus clandestino". As réplicas do vírus não têm as mesmas modificações químicas, ou seja, se escaparem do tumor, o sistema imunológico as reconhecerá e as eliminará imediatamente.
    O tratamento em questão pode ser especialmente útil para casos de metástase ou propagação de um foco canceroso em um órgão diferente daquele em que se iniciou. As metástases, que se estendem pelo corpo após o aparecimento do primeiro tumor, são uma causa muito freqüente de mortes.
    Nos primeiros testes clínicos que serão feitos este ano serão utilizados dois tipos de vírus: o adenovirus, que normalmente está na origem de doenças como resfriados, e a vaccinia, causadora da varíola --mas que também serve como vacina contra a doença.
    Em benefício da segurança do paciente, os dois vírus serão inativados para que fiquem menos nocivos na fase de teste, embora Seymour acredite na eventual utilização do vírus em estado natural.
    Nos primeiros testes serão utilizados adenovirus e vaccinia sem revestimento de polímeros, que serão introduzidos localmente nos tumores do fígado para determinar se o tratamento é seguro nas pessoas e qual é a dose necessária.
    Em círculos médicos se adverte, no entanto, que a eventual aprovação do Serviço Nacional de Saúde vai requer muitos anos de testes.
    Fonte: Folha Online. Não é científico, mas é util a nível de conhecimento.

    Homenagem ao profissional fisioterapeuta


    Hoje trago a vocês algo realmente surpreendente, uma homenagem ao fisioterapeuta que é considerado como herói no mundo todo. Este vídeo mostra a valorização desta classe profissional (fisioterapeutas) nos Paises Europeus. O vídeo é em Sueco e legendado em Inglês, mas mesmo que você não saiba nenhuma dessas línguas recomendo que assista ao vídeo e preparem-se para grandes emoções.

    Reconhecimento do profissional da fisioterapia.

    Na página inicial aparece um contador em contagem regressiva, se estiver muito lento, clique na frase "click here for a lighter version" e assista ao vídeo.