MODOS VENTILATÓRIOS.
Assistência ventilatória pode ser entendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estes estejam capacitados a reassumi-las. Esta assistência torna-se importante para os pacientes submetidos à anestesia geral e para aqueles internados nas unidades de terapia intensiva com insuficiência respiratória.
Atualmente, a ventilação mecânica consiste em uma fonte de temor constante para quase todos graduandos de último período do curso de fisioterapia. Quase sempre encarados como “um bicho de sete cabeças” mostra-se depois de um período de estudo como um aparato simples e extremamente útil para a manutenção da vida em UTI.
Talvez o que mais impressione não consista no ventilador mecânico propriamente dito, mas sim o ambiente encontrado em UTI…
Procurarei aos poucos e com a colaboração de muitos, desmitificar esse nosso companheiro fiel na labuta dentro da unidade de tratamento intensivo.
Modo ventilatório a volume-Controlado ou Pressão-Controlada.
O Ventilador inicia e termina a inspiração de acordo com o tempo subordinado e freqüência respiratória preestabelecida, o ventilador determina o volume corrente, fluxo inspiratório e relação do tempo inspiratório e expiratório.
Ventilação Assistido-Controlada:
O início da inspiração é determinada por fluxo ou pressão negativa gerada pelo esforço do paciente. A freqüência respiratória, tempo de inspiração e expiração são vinculado ao drive do paciente. Deve se ajustar a sensibilidade que regula o nível de esforço respiratório mínimo do paciente para iniciar a inspiração 0,5 - l,0 cmH2O, quanto mais negativa a sensibilidade maior o trabalho muscular'.
Ventilação Mandatória Intermitente (IMV):
É uma combinação de ciclos espontâneos e ciclos assistidos com volume corrente previamente ajustado. Desta forma uma freqüência de suporte é utilizada em intervalos fixos, e entre esses ciclos o paciente pode respirar espontaneamente ar enriquecido com oxigênio.
Ventilação com Pressão Controlada (PCV):
Modo ventilatório em que a pressão inspiratória é previamente ajustada, bem como o tempo inspiratório e a freqüência respiratória de backup. 0 paciente ventila de modo assistido-controlado, entretanto o volume corrente não é garantido pelo ventilador.
Ventílação com Pressão de Suporte (PSV):
É uma forma de pressão positiva intermitente que é previamente ajustada e liberada a cada esforço inspiratório do paciente. É um modo de ventilação puramente espontânea, exige que o paciente tenha um bom drive respiratório. Não se ajusta a freqüência respiratória mínima e não se sabe o volume corrente. Ventilação ideal para o desmame com grande aceitação.
Ventilação Com Escape de pressão nas vias Respiratórias (APRV):
É um sistema CPAP modificado, a ventilação se da a níveis de CPAP pre determinada e adequados a melhor troca gasosa. Períodos curtos de escapes de pressão passiva e perda de CO2. O paciente pode respirar espontaneamente.
Ventilação com Pressão de Suporte e Volume Garantido (VAPSV):
Modo ventilatório com Fluxo livre e um Fluxo ñxo quadrado com volume Corrente pré- ajustado.
Ventilação de Alta Freqüência:
É uma forma de ventilação que uma cânula é inserida através do tubo endotraqueal ou da membrana cricotireoidea que libera gás enriquecido com 02 em freqüência de l00 a 350 ciclos pó minuto.
1. BARBAS, C.S.V.; ROTHMAN, A.; AMATO, M.B.P.; RODRIGUES Jr.,M. Técnicas de assistência ventilatória. In: KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. São Paulo. Atheneu, 1994. p.312-346.
Acesse o link abaixo e assista a aula de ventilação mecânica ministrado no I Curso de ventilação mecânica da Fcecon.
http://docs.google.com/Presentation?id=dfs8b73n_220g992czgw
Fonte: http://fisioterapiamazonas.blogspot.com
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Os efeitos terapêuticos da posição prona na Síndorme do desconforto respiratório
Fisioterapeuta e supervisora de aprimoramento da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Hospital São Luiz Gonzaga, formada em 2003 pela Uniplac/Farplac – Brasília/DF, pós graduada em Fisioterapia Pneumo-funcional pela universidade Gama Filho, Mestranda em Fisioterapia Intensiva pela SOBRATI – Sociedade Brasileira de Terapia intensiva.OS EFEITOS TERAPÊUTICOS DA POSIÇÃO PRONA NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO.
Palavras-chave: SDRA, posição prona e relação V/Q. THE THERAPEUTIC EFFECTS OF THE POSITION PRONA IN THE ACUTE RESPIRATORY DISTRESS SYNDROME Key-words: SDRA, prone position, relation V/Q.
OS EFEITOS TERAPÊUTICOS DA POSIÇÃO PRONA NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO
RESUMO:
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo(SDRA) é um evento grave de lesão do parênquima pulmonar caracterizada por dispnéia, diminuição da complacência pulmonar, aumento do shunt e hipoxemia refratária. Para melhorar a ventilação desses pacientes com SDRA, utilizou-se a posição prona como estratégia protetora para melhorar a oxigenação, a relação V/Q, a complacência pulmonar e diminuir o shunt pulmonar. Considerando as recomendações a cerca da utilização do decúbito prono, este trabalho teve como objetivo revisar criteriosamente seus efeitos terapêuticos no tratamento da SDRA, tendo em vista que a posição prona pode corroborar para um estado de estabilização e melhora do quadro agudo, embora ainda não esteja definido se esta estratégia diminui ou não a morbimortalidade na SDRA. Palavras-chave: SDRA, posição prona, relação V/Q.
ABSTRACT:
To Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is a grave event of wound of the parênquima pulmonary characterized by dispnéia, diminution of the pulmonary complacency, increase of the shunt and hipoxemia ovenproof. For it improve the ventilation of those patients with ARDS, utilized itself the position prona as protective strategy for improve to oxigenação, the relation V/Q, the pulmonary complacency and diminish the shunt pulmonary. Considering the recommendations to around the utilization of the prone position prono, this work had like objective overhaul sensible his therapeutic effects in the handling of the ARDS, having in mind that the position prona can corroborate for a state of stabilization and improves of the sharp chart, although still is not definite itself this strategy I diminished or not to morbimortalidade in the ARDS. Keywords: ARDS, prone position, relation V/Q.
INTRODUÇÃO:
A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) afeta provavelmente mais de um milhão de pacientes por ano, e é descrita como uma situação grave de edema pulmonar não cardiogênico, secundário à lesão da barreira alvéolo-capilar, acompanhada de dispnéia de instalação rápida, diminuição da complacência pulmonar e aumento do shunt, com conseqüente hipoxemia refratária. Desse modo, apenas 1/5 a 1/8 do parênquima pulmonar está sendo ventilado.
Para melhorar a ventilação desses pacientes, em 1974 foi descrita inicialmente por Piehl e Brown, a utilização da posição prona na SDRA, como uma estratégia protetora para melhorar a pressão parcial do O2 (PaO2), a relação ventilação/perfusão (V/Q), a complacência pulmonar, além de diminuir o shunt e promover recrutamento alveolar. (Slutsky, 2001).
Segundo Gattinoni et al. (2001), a ventilação em posição prona melhora a oxigenação em 60 a 70% dos casos, visto que promove melhor redistribuição das densidades pulmonares já que nos pacientes com SDRA ocorre uma distribuição não homogênea da ventilação alveolar e do edema intersticial.
Considerando as recomendações a cerca da utilização da posição prona no tratamento da SDRA, cabe aqui destacar os efeitos terapêuticos envolvidos, haja vista que uma melhor compreensão tanto da fisiopatologia da doença quanto dos mecanismos relacionados à sobrevida do paciente, podem ser de fundamental importância na tomada de decisões na prática clínica. Sendo assim, este artigo revisou criticamente as evidências científicas do uso da posição prona como estratégia de tratamento da SDRA.
ESTRUTURALIZAÇÃO:
Na síndrome do desconforto respiratório agudo as distribuições do edema e do colapso alveolares não são uniformes, predominando nas porções dorsais ou dependentes da gravidade. Ao mesmo tempo, a pressão pleural torna-se mais positiva também nas porções dorsais, favorecendo atelectasias nessas regiões. Com isso, a ventilação concentra-se nas porções ventrais, havendo uma grande área do pulmão não ventilado nas porções dorsais. Sendo assim, a perfusão pulmonar também não é uniforme. Os vasos das regiões dorsais anatomicamente apresentam menor resistência ao fluxo de sangue, recebendo maior parte do débito do ventrículo direito. Ao final, as regiões não ventiladas, ou seja, as dorsais ou dependentes, são as mais perfundidas, determinando um grande “shunt”, responsável pela hipoxemia na SDRA.
Para a inversão deste quadro, em 1976 foi utilizada a posição prona na SDRA, como uma estratégia terapêutica buscando uma melhora da oxigenação. Mure et al. (2000), realizou um estudo em porcos mecanicamente ventilados e utilizou a posição prona. Dessa forma, a distribuição da relação ventilação/perfusão foi mais uniforme, devido o aumento da homogeneidade do volume nesta posição. Ou seja, invertemos a ação da gravidade sobre o edema, que agora será distribuído para as regiões ventrais. Por outro lado, a diferença regional da perfusão pulmonar que não são dependentes da gravidade, também fica mais predominante na região dorsal aumentando a ventilação nesta área. O resultado final é a redução do “shunt” e melhora da hipoxemia.
Diversos autores já comprovaram a eficácia da posição prona em melhorar a oxigenação na SDRA. Sobretudo Nakos et al. (2000), que em seu estudo verificou que 75% dos pacientes com SDRA exibiram melhora de oxigenação quando colocados na posição prona, visto que o crescimento da Pressão arterial do O2 era persistente, sem efeito prejudicial hemodinamicamente, com uma diminuição da PaCO2 devido um aumento da ventilação alveolar, além da melhora na taxa de mortalidade.
Confirmando também essa redução na mortalidade, Stocker et al. (1997), associou a posição prona à ventilação mecânica com baixo volume e pressão limite que resultou numa diminuição da mortalidade, além de uma distribuição regional mais homogênea de inflação e, portanto redistribuição de ventilação na dorsal.
No entanto, Rotta et al (2003), relata que a posição prona melhora a oxigenação em 60 a 70% dos pacientes com SDRA, melhora relação ventilação/perfusão, mas necessariamente não traduz uma mortalidade reduzida. Na realidade, o uso da posição prona de fato não previne, nem atenua o avanço da ferida pulmonar em pacientes com SDRA.
São vários os efeitos terapêuticos da posição prona na SDRA. Messerole et al. (2002), descreveu alguns deles: aumento da capacidade residual funcional, reduzindo fechamento do ar no fim da expiração; drenagem mais eficiente de secreções; relação ventilação/perfusão mais uniforme promovendo portanto um efeito de recrutamento e aumentando a oxigenação, além de diminuir lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico. Contanto, não se definiu se reduz ou não a morbimortalidade.
Num relato de caso de Ovalle et al. (2004), a posição prona favoreceu a melhora da oxigenação dos pacientes na maioria das vezes em que foi utilizada, porém algumas alterações hemodinâmicas que ocorreram durante a sua aplicação influenciaram a relação PaO2 / FiO2.
Dentro dessa mesma perspectiva, Pelosi et al. em dois estudos sobre posição prona fala sobre seus benefícios na SDRA. O primeiro e mais simples discute os efeitos fisiológicos da posição prona em pacientes com SDRA. Os principais são: melhorar oxigenação; melhorar os mecanismos respiratórios; homogeneidade para o gradiente pleural de pressão, a inflação alveolar e a distribuição de ventilação; aumento do volume pulmonar e redução áreas atelectasiadas; facilitar a drenagem de secreções e reduzir ferida pulmonar associada ao ventilador. O segundo e mais complexo, associa suspiro à posição prona e a posição supina e analisa em qual delas o benefício é melhor.Depois de testadas as posições e associado o suspiro, chegou-se à conclusão que a posição prona causou um aumento maior na PaO2. A posição prona aumentou a homogeneidade de inflação do pulmão, aumentando o potencial de recrutamento. A inflação do pulmão pode ser promovida com uma manobra de recrutamento, que consiste em periodicamente levantar a PaO2 acima do nível alcançado durante o volume corrente.
Além do mais, a posição prona aumenta a oxigenação arterial por reduzir o “shunt” intrapulmonar de sangue e ao mesmo tempo reduz a toxicidade potencial de O2 enquanto permite uma redução na FiO2, segundo Rialp et al (2001). Como a perfusão também é maior nas áreas dependentes, com a mudança de decúbito a distribuição da perfusão passa a privilegiar a região que estava mais aerada, atenuando o “shunt” pulmonar.
Contudo, Cakar em 2000, realizou um estudo que demonstrou que a junção da manobra de recrutamento mais a posição prona reduzem gradientes pleurais de pressão, ocasionando uma maior expansão pulmonar. Tudo isso em virtude de melhorar a oxigenação devido à homogeneização pulmonar ventral-dorsal, aumento da ventilação na dorsal e direcionamento de fluxo pulmonar sanguíneo preferencialmente à região dorsal, independente dos efeitos da gravidade.
CONCLUSÃO:
As evidências aqui apresentadas sugerem que a utilização da posição prona favorece a melhora da oxigenação dos pacientes com SDRA, na maioria das vezes em que foi utilizada, provavelmente por diminuir a heterogeneidade da relação ventilação/perfusão em todo o pulmão. Além disso, ocasiona um aumento na capacidade residual funcional, uma drenagem mais eficiente de secreções, relação V/Q uniforme promovendo um efeito de recrutamento e uma diminuição de lesão pulmonar aguda induzida pela ventilação mecânica.
Ao que tudo indica, essa estratégia ventilatória mostrou-se segura, não se associando a efeitos adversos. No entanto, não se definiu se seu uso rotineiro diminui a mortalidade e morbidade desses pacientes.
Reafirmamos então a observação feita por Gattinoni, na qual conclui-se que o decúbito prono na SDRA não causa apenas uma melhora transitória nas trocas gasosas, mas funciona como uma manobra de recrutamento com efeitos positivos a longo prazo.
REFERÊNCIAS:
1. Slutsky AS. The acute respiratory distress syndrome, mechanical ventilation, and the prone position. N Engl J Med 2001; 345: 610-611.
2. Stocker R, Neff T, Stein S, Ecknauer E, Trentz O and Russi E. Prone postioning and low-volume pressure-limited ventilation improve survival in patients with severe ARDS. Chest 1997;111:1008-1017.
3. Pelosi P, Tubiolo D,Mascheroni D, Vicardi P, Crotti S, Valenza F, and Gattinoni L. Effects of the Prone Position on Respiratory Mechanics and Gas Exchange during Acute Lung Injury. Am J Respir Crit Care Med 1998;157: 387–393.
4. Rialp G, Betbesé A J, Perez-Marquez M, and Mancebo J. Short-term Effects of Inhaled Nitric Oxide and Prone Position in Pulmonary and Extrapulmonary Acute Respiratory Distress Syndrome. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164: 243–249.
5. Cakar N, Kloot TV, Youngblood M, Adams A, and Nahum A. Oxygenation Response to a Recruitment Maneuver during Supine and Prone Positions in an Oleic Acid–Induced Lung Injury Model . Am J Respir Crit Care Med 2000; 161: 1949–1956.
6. Pelosi P, Brazzi L, Gattinoni L. Prone position in acute respiratory distress syndrome. Eur Respir J 2002; 20: 1017–1028.
7. Nakos G, Tsangaris I, Kostanti E, Nathanail C, Lachana A, Koulouras V and Kastani D. Effect of the Prone Position on Patients with Hydrostatic Pulmonary Edema Compared with Patients with Acute Respiratory Distress Syndrome and Pulmonary Fibrosis. Am J Respir Crit Care Med 2000;161:360–368.
8. Pelosi P, Bottino N, Chiumello D, Caironi P, Panigada M, Gamberoni C, Colombo G, Bigatello LM, and Gattinoni L. Sigh in Supine and Prone Position during Acute Respiratory Distress Syndrome. Am J Respir Crit Care Med 2003; 167: 521–527.
9. Mure M, Domino KB, Lindahl SGE. Regional ventilation-perfusion distribution is more uniform in the prone position. J. Appl. Physiol 2000; 88: 1076–1083.
10. Messerole E, Peine P, Wittkopp S, Marini JJ, and Albert RK. The Pragmatics of Prone Positioning. Am J Respir Crit Care Med 2002; 165: 1359–1363.
11. Rotta AT, Kunrath CL, Wiryawan B. Management of the acute respiratory distress syndrome. J Pediatr 2003; 79(Suppl 2):S149-S60.
12. Marini JJ, Rubenfeld G. Pro/con clinical debate: The use of prone positioning in the management of patients with acute respiratory distress syndrome. Critical Care 2002; 6:15-17.
13. Broccard AF. The position prona in ARDS is we that look a half-empty or half-full glass? Chest 2003; 123: 1334-1336.
14. Ovalle CCIS, Soares SMTP, Oliveira RARA, Araujo S, Dragosavac D. Diferentes respostas clínicas com a posição prona na síndrome da angústia respiratória aguda. Relato de caso. RBTI 2004;16 : 276-278.
15. Gattinoni L, Tognoni G, Pesenti A. Effect of prone positioning on the survival of patients with acute respiratory failure. N Engl J Méd 2001; 345: 568-573.
FONTE:http://www.portaldafisioterapia.com/?pg=noticia&id=1084
Palavras-chave: SDRA, posição prona e relação V/Q. THE THERAPEUTIC EFFECTS OF THE POSITION PRONA IN THE ACUTE RESPIRATORY DISTRESS SYNDROME Key-words: SDRA, prone position, relation V/Q.
OS EFEITOS TERAPÊUTICOS DA POSIÇÃO PRONA NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO
RESUMO:
A Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo(SDRA) é um evento grave de lesão do parênquima pulmonar caracterizada por dispnéia, diminuição da complacência pulmonar, aumento do shunt e hipoxemia refratária. Para melhorar a ventilação desses pacientes com SDRA, utilizou-se a posição prona como estratégia protetora para melhorar a oxigenação, a relação V/Q, a complacência pulmonar e diminuir o shunt pulmonar. Considerando as recomendações a cerca da utilização do decúbito prono, este trabalho teve como objetivo revisar criteriosamente seus efeitos terapêuticos no tratamento da SDRA, tendo em vista que a posição prona pode corroborar para um estado de estabilização e melhora do quadro agudo, embora ainda não esteja definido se esta estratégia diminui ou não a morbimortalidade na SDRA. Palavras-chave: SDRA, posição prona, relação V/Q.
ABSTRACT:
To Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS) is a grave event of wound of the parênquima pulmonary characterized by dispnéia, diminution of the pulmonary complacency, increase of the shunt and hipoxemia ovenproof. For it improve the ventilation of those patients with ARDS, utilized itself the position prona as protective strategy for improve to oxigenação, the relation V/Q, the pulmonary complacency and diminish the shunt pulmonary. Considering the recommendations to around the utilization of the prone position prono, this work had like objective overhaul sensible his therapeutic effects in the handling of the ARDS, having in mind that the position prona can corroborate for a state of stabilization and improves of the sharp chart, although still is not definite itself this strategy I diminished or not to morbimortalidade in the ARDS. Keywords: ARDS, prone position, relation V/Q.
INTRODUÇÃO:
A Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) afeta provavelmente mais de um milhão de pacientes por ano, e é descrita como uma situação grave de edema pulmonar não cardiogênico, secundário à lesão da barreira alvéolo-capilar, acompanhada de dispnéia de instalação rápida, diminuição da complacência pulmonar e aumento do shunt, com conseqüente hipoxemia refratária. Desse modo, apenas 1/5 a 1/8 do parênquima pulmonar está sendo ventilado.
Para melhorar a ventilação desses pacientes, em 1974 foi descrita inicialmente por Piehl e Brown, a utilização da posição prona na SDRA, como uma estratégia protetora para melhorar a pressão parcial do O2 (PaO2), a relação ventilação/perfusão (V/Q), a complacência pulmonar, além de diminuir o shunt e promover recrutamento alveolar. (Slutsky, 2001).
Segundo Gattinoni et al. (2001), a ventilação em posição prona melhora a oxigenação em 60 a 70% dos casos, visto que promove melhor redistribuição das densidades pulmonares já que nos pacientes com SDRA ocorre uma distribuição não homogênea da ventilação alveolar e do edema intersticial.
Considerando as recomendações a cerca da utilização da posição prona no tratamento da SDRA, cabe aqui destacar os efeitos terapêuticos envolvidos, haja vista que uma melhor compreensão tanto da fisiopatologia da doença quanto dos mecanismos relacionados à sobrevida do paciente, podem ser de fundamental importância na tomada de decisões na prática clínica. Sendo assim, este artigo revisou criticamente as evidências científicas do uso da posição prona como estratégia de tratamento da SDRA.
ESTRUTURALIZAÇÃO:
Na síndrome do desconforto respiratório agudo as distribuições do edema e do colapso alveolares não são uniformes, predominando nas porções dorsais ou dependentes da gravidade. Ao mesmo tempo, a pressão pleural torna-se mais positiva também nas porções dorsais, favorecendo atelectasias nessas regiões. Com isso, a ventilação concentra-se nas porções ventrais, havendo uma grande área do pulmão não ventilado nas porções dorsais. Sendo assim, a perfusão pulmonar também não é uniforme. Os vasos das regiões dorsais anatomicamente apresentam menor resistência ao fluxo de sangue, recebendo maior parte do débito do ventrículo direito. Ao final, as regiões não ventiladas, ou seja, as dorsais ou dependentes, são as mais perfundidas, determinando um grande “shunt”, responsável pela hipoxemia na SDRA.
Para a inversão deste quadro, em 1976 foi utilizada a posição prona na SDRA, como uma estratégia terapêutica buscando uma melhora da oxigenação. Mure et al. (2000), realizou um estudo em porcos mecanicamente ventilados e utilizou a posição prona. Dessa forma, a distribuição da relação ventilação/perfusão foi mais uniforme, devido o aumento da homogeneidade do volume nesta posição. Ou seja, invertemos a ação da gravidade sobre o edema, que agora será distribuído para as regiões ventrais. Por outro lado, a diferença regional da perfusão pulmonar que não são dependentes da gravidade, também fica mais predominante na região dorsal aumentando a ventilação nesta área. O resultado final é a redução do “shunt” e melhora da hipoxemia.
Diversos autores já comprovaram a eficácia da posição prona em melhorar a oxigenação na SDRA. Sobretudo Nakos et al. (2000), que em seu estudo verificou que 75% dos pacientes com SDRA exibiram melhora de oxigenação quando colocados na posição prona, visto que o crescimento da Pressão arterial do O2 era persistente, sem efeito prejudicial hemodinamicamente, com uma diminuição da PaCO2 devido um aumento da ventilação alveolar, além da melhora na taxa de mortalidade.
Confirmando também essa redução na mortalidade, Stocker et al. (1997), associou a posição prona à ventilação mecânica com baixo volume e pressão limite que resultou numa diminuição da mortalidade, além de uma distribuição regional mais homogênea de inflação e, portanto redistribuição de ventilação na dorsal.
No entanto, Rotta et al (2003), relata que a posição prona melhora a oxigenação em 60 a 70% dos pacientes com SDRA, melhora relação ventilação/perfusão, mas necessariamente não traduz uma mortalidade reduzida. Na realidade, o uso da posição prona de fato não previne, nem atenua o avanço da ferida pulmonar em pacientes com SDRA.
São vários os efeitos terapêuticos da posição prona na SDRA. Messerole et al. (2002), descreveu alguns deles: aumento da capacidade residual funcional, reduzindo fechamento do ar no fim da expiração; drenagem mais eficiente de secreções; relação ventilação/perfusão mais uniforme promovendo portanto um efeito de recrutamento e aumentando a oxigenação, além de diminuir lesão pulmonar induzida pelo ventilador mecânico. Contanto, não se definiu se reduz ou não a morbimortalidade.
Num relato de caso de Ovalle et al. (2004), a posição prona favoreceu a melhora da oxigenação dos pacientes na maioria das vezes em que foi utilizada, porém algumas alterações hemodinâmicas que ocorreram durante a sua aplicação influenciaram a relação PaO2 / FiO2.
Dentro dessa mesma perspectiva, Pelosi et al. em dois estudos sobre posição prona fala sobre seus benefícios na SDRA. O primeiro e mais simples discute os efeitos fisiológicos da posição prona em pacientes com SDRA. Os principais são: melhorar oxigenação; melhorar os mecanismos respiratórios; homogeneidade para o gradiente pleural de pressão, a inflação alveolar e a distribuição de ventilação; aumento do volume pulmonar e redução áreas atelectasiadas; facilitar a drenagem de secreções e reduzir ferida pulmonar associada ao ventilador. O segundo e mais complexo, associa suspiro à posição prona e a posição supina e analisa em qual delas o benefício é melhor.Depois de testadas as posições e associado o suspiro, chegou-se à conclusão que a posição prona causou um aumento maior na PaO2. A posição prona aumentou a homogeneidade de inflação do pulmão, aumentando o potencial de recrutamento. A inflação do pulmão pode ser promovida com uma manobra de recrutamento, que consiste em periodicamente levantar a PaO2 acima do nível alcançado durante o volume corrente.
Além do mais, a posição prona aumenta a oxigenação arterial por reduzir o “shunt” intrapulmonar de sangue e ao mesmo tempo reduz a toxicidade potencial de O2 enquanto permite uma redução na FiO2, segundo Rialp et al (2001). Como a perfusão também é maior nas áreas dependentes, com a mudança de decúbito a distribuição da perfusão passa a privilegiar a região que estava mais aerada, atenuando o “shunt” pulmonar.
Contudo, Cakar em 2000, realizou um estudo que demonstrou que a junção da manobra de recrutamento mais a posição prona reduzem gradientes pleurais de pressão, ocasionando uma maior expansão pulmonar. Tudo isso em virtude de melhorar a oxigenação devido à homogeneização pulmonar ventral-dorsal, aumento da ventilação na dorsal e direcionamento de fluxo pulmonar sanguíneo preferencialmente à região dorsal, independente dos efeitos da gravidade.
CONCLUSÃO:
As evidências aqui apresentadas sugerem que a utilização da posição prona favorece a melhora da oxigenação dos pacientes com SDRA, na maioria das vezes em que foi utilizada, provavelmente por diminuir a heterogeneidade da relação ventilação/perfusão em todo o pulmão. Além disso, ocasiona um aumento na capacidade residual funcional, uma drenagem mais eficiente de secreções, relação V/Q uniforme promovendo um efeito de recrutamento e uma diminuição de lesão pulmonar aguda induzida pela ventilação mecânica.
Ao que tudo indica, essa estratégia ventilatória mostrou-se segura, não se associando a efeitos adversos. No entanto, não se definiu se seu uso rotineiro diminui a mortalidade e morbidade desses pacientes.
Reafirmamos então a observação feita por Gattinoni, na qual conclui-se que o decúbito prono na SDRA não causa apenas uma melhora transitória nas trocas gasosas, mas funciona como uma manobra de recrutamento com efeitos positivos a longo prazo.
REFERÊNCIAS:
1. Slutsky AS. The acute respiratory distress syndrome, mechanical ventilation, and the prone position. N Engl J Med 2001; 345: 610-611.
2. Stocker R, Neff T, Stein S, Ecknauer E, Trentz O and Russi E. Prone postioning and low-volume pressure-limited ventilation improve survival in patients with severe ARDS. Chest 1997;111:1008-1017.
3. Pelosi P, Tubiolo D,Mascheroni D, Vicardi P, Crotti S, Valenza F, and Gattinoni L. Effects of the Prone Position on Respiratory Mechanics and Gas Exchange during Acute Lung Injury. Am J Respir Crit Care Med 1998;157: 387–393.
4. Rialp G, Betbesé A J, Perez-Marquez M, and Mancebo J. Short-term Effects of Inhaled Nitric Oxide and Prone Position in Pulmonary and Extrapulmonary Acute Respiratory Distress Syndrome. Am J Respir Crit Care Med 2001; 164: 243–249.
5. Cakar N, Kloot TV, Youngblood M, Adams A, and Nahum A. Oxygenation Response to a Recruitment Maneuver during Supine and Prone Positions in an Oleic Acid–Induced Lung Injury Model . Am J Respir Crit Care Med 2000; 161: 1949–1956.
6. Pelosi P, Brazzi L, Gattinoni L. Prone position in acute respiratory distress syndrome. Eur Respir J 2002; 20: 1017–1028.
7. Nakos G, Tsangaris I, Kostanti E, Nathanail C, Lachana A, Koulouras V and Kastani D. Effect of the Prone Position on Patients with Hydrostatic Pulmonary Edema Compared with Patients with Acute Respiratory Distress Syndrome and Pulmonary Fibrosis. Am J Respir Crit Care Med 2000;161:360–368.
8. Pelosi P, Bottino N, Chiumello D, Caironi P, Panigada M, Gamberoni C, Colombo G, Bigatello LM, and Gattinoni L. Sigh in Supine and Prone Position during Acute Respiratory Distress Syndrome. Am J Respir Crit Care Med 2003; 167: 521–527.
9. Mure M, Domino KB, Lindahl SGE. Regional ventilation-perfusion distribution is more uniform in the prone position. J. Appl. Physiol 2000; 88: 1076–1083.
10. Messerole E, Peine P, Wittkopp S, Marini JJ, and Albert RK. The Pragmatics of Prone Positioning. Am J Respir Crit Care Med 2002; 165: 1359–1363.
11. Rotta AT, Kunrath CL, Wiryawan B. Management of the acute respiratory distress syndrome. J Pediatr 2003; 79(Suppl 2):S149-S60.
12. Marini JJ, Rubenfeld G. Pro/con clinical debate: The use of prone positioning in the management of patients with acute respiratory distress syndrome. Critical Care 2002; 6:15-17.
13. Broccard AF. The position prona in ARDS is we that look a half-empty or half-full glass? Chest 2003; 123: 1334-1336.
14. Ovalle CCIS, Soares SMTP, Oliveira RARA, Araujo S, Dragosavac D. Diferentes respostas clínicas com a posição prona na síndrome da angústia respiratória aguda. Relato de caso. RBTI 2004;16 : 276-278.
15. Gattinoni L, Tognoni G, Pesenti A. Effect of prone positioning on the survival of patients with acute respiratory failure. N Engl J Méd 2001; 345: 568-573.
FONTE:http://www.portaldafisioterapia.com/?pg=noticia&id=1084
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Neuroplasticidade cada vez mais possivel e rápida
O fator estimulador de colônias granulocitárias (G-CSF) é uma glicoproteína descrita há mais de vinte anos, e é largamente utilizada para tratamento de estados neutropênicos e no transplante de medula óssea. O G-CSF estimula células-tronco hematopoéticas e regula crucialmente a sobrevivência de neutrófilos maduros, pós-mitóticos, através da inibição da apoptose. Além do efeito sistêmico, mais recentemente tem-se demonstrado uma surpreendente atividade do G-CSF no sistema nervoso central. A administração de G-CSF mobiliza células-tronco e progenitoras da medula óssea para o sangue periférico, que, por sua vez, atravessa a barreira hemato-encefálica (BHE) e se dirige à área acometida do cérebro. A atividade do G-CSF no sistema nervoso central tem sido caracterizada como multimodal, pois, além do efeito mobilizador de células da medula óssea, demonstrou uma ação direta neuroprotetora através de diferentes mecanismos, tais como a atividade antiapoptótica em neurônios, regeneração da vascularização, efeito anti-inflamatório e estimulação da neurogênese endógena. Este relato sumariza a ação do G-CSF no sistema nervoso central e aborda seu potencial para o emprego no acidente vascular cerebral.
Abaixo temos a foto de tia Lurdes que toma G-CSF no café da manha.
- Batmotropismo: capacidade do coração de responder aos seus próprios estímulos.
- Blefarite: inflamação na pálpebra.
- Borborigmo: ruído da passagem de gases ou líquidos pelos segmentos do intestino.
- Bradisfigmia: pulsações abaixo de 60 ppm.
- Bromidrose: sudorese fétida.
- Bulimia: ingestão de pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.
- Cacosmia: sensação de cheiro desagradável.
- Canícea: pêlo branco.
- Celulite: inflamação no tecido subcutâneo.
- Ceratomalácia: amolecimento das estruturas oculares.
- Cisto Tireoglosso: nódulo na porção medial anterior do pescoço que desaparece quando põe-se a língua para fora.
- Claudicação Intermitente: dor na panturrilha ao caminhar; melhora sentado.
- Clínica Propedêutica: agrupa e sintetiza todos os Dados dos exames semiotécnicos e laboratoriais.
- Colestase: déficit na excreção da célula hepática; pode ter aumento da bilirrubina.
- Coloníquea: unha em forma de colher.
- Colúria: urina escura; cor de “Coca-cola”.
- Coma: perda da noção de tempo e espaço; não responde perguntas banais e não sente dor; apenas mantém funções cardíaca e respiratória.
- Constipação: fezes endurecidas, que demoram para serem eliminadas.
- Coréia de Sydenham: comprometimento piramidal relacionado com doença reumática..
- Coriza: derramamento passivo de secreção nasal.
- Cornagem: estenose das vias aéreas superiores.
- Cranioestenose: fechamento prematuro das suturas cranianas.
- Cronotropismo: capacidade do coração em gerar seus próprios estímulos.
- Blefarite: inflamação na pálpebra.
- Borborigmo: ruído da passagem de gases ou líquidos pelos segmentos do intestino.
- Bradisfigmia: pulsações abaixo de 60 ppm.
- Bromidrose: sudorese fétida.
- Bulimia: ingestão de pequenas quantidades de alimentos várias vezes ao dia.
- Cacosmia: sensação de cheiro desagradável.
- Canícea: pêlo branco.
- Celulite: inflamação no tecido subcutâneo.
- Ceratomalácia: amolecimento das estruturas oculares.
- Cisto Tireoglosso: nódulo na porção medial anterior do pescoço que desaparece quando põe-se a língua para fora.
- Claudicação Intermitente: dor na panturrilha ao caminhar; melhora sentado.
- Clínica Propedêutica: agrupa e sintetiza todos os Dados dos exames semiotécnicos e laboratoriais.
- Colestase: déficit na excreção da célula hepática; pode ter aumento da bilirrubina.
- Coloníquea: unha em forma de colher.
- Colúria: urina escura; cor de “Coca-cola”.
- Coma: perda da noção de tempo e espaço; não responde perguntas banais e não sente dor; apenas mantém funções cardíaca e respiratória.
- Constipação: fezes endurecidas, que demoram para serem eliminadas.
- Coréia de Sydenham: comprometimento piramidal relacionado com doença reumática..
- Coriza: derramamento passivo de secreção nasal.
- Cornagem: estenose das vias aéreas superiores.
- Cranioestenose: fechamento prematuro das suturas cranianas.
- Cronotropismo: capacidade do coração em gerar seus próprios estímulos.
sábado, 7 de agosto de 2010
Dicionário de Propedêutica
Lady's and Gentleman's Hoje acordei com um desejo de aumentar o vocabulário clinico alheio, principalmente em relação a terminologia em saúde na area propedêutica.
Então, como é um assunto muito extenso que criaria um post enorme, decidi postar uma letra por semana. Começando por???? Parabêns se respondes-te A é um sinal que não matasse aulas de português.
- Abasia: dificuldade de deambular.
- Aerofagia: deglutição de ar.
- Agenesia: ausência de pavilhão auricular.
- Ageusia: ausência da sensibilidade gustativa.
- Agnosia Tátil ou Asterognosia: perda da discriminação tátil.
- Alopércia: queda de cabelos.
- Alotriofagia: tendência a comer material repugnante, como fezes, casca de ferida...
- Amastia: ausência de mamas.
- Amaurose: perda da visão.
- Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.
- Anel de Schallski: próximo ao esfíncter inferior; causa disfagia intermitente; aparece em radiografias.
- Anestesia: perda da sensibilidade geral (dolorosa, tátil e térmica).
- Angina de Plati Vicent: hiperemia e placa branca nos lábios.
- Angina ou Faringoamigdalite: quando uma faringite leva à uma inflamação exuberante das amígdalas.
- Anidrose: ausência de sudorese.
- Anisomastia: tamanhos diferentes de mamas.
- Anorexia: perda do apetite.
- Anosmia: olfato ausente.
- Ânsia: contração rítimica dos músculos abdominais.
- Anúria: ausência de urina.
- Apetite: vontade agradável de se alimentar.
- Artéria em Traquéia de Passarinho: artéria dura, semelhante a uma traquéia.
- Astasia: incapacidade de ficar em pé.
- Astenia: indisposição.
- Asterognosia ou Agnosia Tátil: perda da discriminação tátil.
- Ataxia: incoordenação dos movimentos; pode ser atáxica (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas pioram com o paciente de olho fechado), cerebelar (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas não se alteram com os olhos fechados) ou funcional/fisiológica (é normal em crianças de até 1 ano e meio de idade).
- Atitude Genopeitoral: paciente em prece maometana; indica derrame pericárdico.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para baixo; pode indicar histeria, meningite.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para cima; posição fetal.
- Atitude Ortopnéica: paciente sentado com falta de ar e dispnéia.
- Atitude Pleurostótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade lateralizada (mas o paciente costuma estar em decúbito lateral).
- Atitude Squating: de cócoras; indica cardiopatia congênita.
- Atricose: sem pêlos.
- Azia: sensação de queimação no epigástrio.
- Abasia: dificuldade de deambular.
- Aerofagia: deglutição de ar.
- Agenesia: ausência de pavilhão auricular.
- Ageusia: ausência da sensibilidade gustativa.
- Agnosia Tátil ou Asterognosia: perda da discriminação tátil.
- Alopércia: queda de cabelos.
- Alotriofagia: tendência a comer material repugnante, como fezes, casca de ferida...
- Amastia: ausência de mamas.
- Amaurose: perda da visão.
- Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.
- Anel de Schallski: próximo ao esfíncter inferior; causa disfagia intermitente; aparece em radiografias.
- Anestesia: perda da sensibilidade geral (dolorosa, tátil e térmica).
- Angina de Plati Vicent: hiperemia e placa branca nos lábios.
- Angina ou Faringoamigdalite: quando uma faringite leva à uma inflamação exuberante das amígdalas.
- Anidrose: ausência de sudorese.
- Anisomastia: tamanhos diferentes de mamas.
- Anorexia: perda do apetite.
- Anosmia: olfato ausente.
- Ânsia: contração rítimica dos músculos abdominais.
- Anúria: ausência de urina.
- Apetite: vontade agradável de se alimentar.
- Artéria em Traquéia de Passarinho: artéria dura, semelhante a uma traquéia.
- Astasia: incapacidade de ficar em pé.
- Astenia: indisposição.
- Asterognosia ou Agnosia Tátil: perda da discriminação tátil.
- Ataxia: incoordenação dos movimentos; pode ser atáxica (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas pioram com o paciente de olho fechado), cerebelar (todos os testes de equilíbrio estão alterados, mas não se alteram com os olhos fechados) ou funcional/fisiológica (é normal em crianças de até 1 ano e meio de idade).
- Atitude Genopeitoral: paciente em prece maometana; indica derrame pericárdico.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para baixo; pode indicar histeria, meningite.
- Atitude Opstótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade para cima; posição fetal.
- Atitude Ortopnéica: paciente sentado com falta de ar e dispnéia.
- Atitude Pleurostótona: paciente em decúbito dorsal formando um arco com a concavidade lateralizada (mas o paciente costuma estar em decúbito lateral).
- Atitude Squating: de cócoras; indica cardiopatia congênita.
- Atricose: sem pêlos.
- Azia: sensação de queimação no epigástrio.
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Material de dermatofuncional
Hoje trago a vocês um conjunto de materiais sobre dermatofuncional, são apostilas referenciadas e de um ótimo conteúdo cientifico. PAra baixar os arquivos faça a conta gratuita do site.
Abraços a todos e façam como as freiras abaixo consulte um fisioterapeuta dermatofuncional e estético.
Dermatofuncional I
Dermatofuncional II
Dermatofuncional III
Dermatofuncional IV
Dermatofuncional V
esteticafacial01
esteticafacial02
esteticafacial03
esteticafacial04
Abraços a todos e façam como as freiras abaixo consulte um fisioterapeuta dermatofuncional e estético.
Dermatofuncional I
Dermatofuncional II
Dermatofuncional III
Dermatofuncional IV
Dermatofuncional V
esteticafacial01
esteticafacial02
esteticafacial03
esteticafacial04
Marcadores:
Fisioterapia Dermato Funcional
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